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Sylvia Magaldi (1937-2013)

Defendia o uso da TV na educação

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

"É preciso mobilizar-se para construir um novo saber e para que cada professor reconheça a importância dessa mídia poderosa", escreveu Sylvia Magaldi. A educadora estava falando sobre a televisão.

Paulistana, formada em história na USP no começo dos anos 60, ela coordenou e planejou nas décadas de 70 e 80, pela Fundação Roberto Marinho, os telecursos, que estão completando 35 anos.

Seu irmão João Carlos trabalhou na direção da Globo.

Sylvia defendia o uso da "poderosa" mídia na educação. "Pode-se gostar mais ou gostar menos da TV. O que não se pode, indiscutivelmente, é ignorá-la e entender como ela nos afeta e nos captura pelos estímulos sensoriais e emocionais", escreveu.

Publicou um texto em "Televisão & Educação: Fruir e Pensar a TV", organizado por Rosa Maria Bueno Fischer.

Antes de se envolver com o tema, Sylvia fora professora assistente da Faculdade de Filosofia da USP, de didática e prática de ensino, e professora da Unesp de Marília.

De 1963 a 1968, participou de uma experiência de renovação no Colégio de Aplicação da USP, um laboratório experimental onde faziam estágio os futuros professores formados na faculdade. Além de coordenadora, cuidou da área de estudos sociais, como lembra a pedagoga Julieta Ribeiro Leite.

Trabalhou ainda na TV Educativa, no Rio, e, depois de aposentada, colaborou com uma faculdade em Osasco.

Era séria, mas bem-humorada. Adorava óperas e frequentava a Sala São Paulo.

Havia fraturado o fêmur. Solteira e sem filhos, morreu na segunda (21), aos 75, de complicações respiratórias.

coluna.obituario@uol.com.br


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