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Bando rouba galpão lotado de celulares
Em comboio com ao menos 18 veículos, 30 assaltantes renderam vigilantes e saíram carregados de smartphones
Não há informações sobre o volume e o valor da carga roubada; polícia ainda analisa imagens de segurança
Um grupo de 30 homens encapuzados, armados de fuzis e pistolas, invadiu um condomínio logístico em um carro disfarçado, renderam os seguranças, ficaram três horas no local e usaram caminhões para roubar uma carga de celulares em Campinas (93 km de São Paulo).
O roubo ocorreu na madrugada de ontem no Centro Logístico Brasil, um condomínio de galpões que fica no entroncamento das rodovias Anhanguera e D. Pedro 1º.
No local, funciona uma unidade da multinacional espanhola Celistics, empresa que atua no setor de logística e transporte de equipamentos eletrônicos.
Segundo a Polícia Civil, por volta da 0h30 de ontem, dois homens chegaram ao local em um Fiat Uno preto com um logotipo que imita o da empresa de segurança CTS.
Após se identificarem como supervisores, eles tiveram a entrada liberada. Em seguida, renderam os vigilantes e liberaram o acesso à portaria para os demais assaltantes.
Para efetuar o roubo, o grupo usou um comboio de carros e caminhões. De acordo com a Polícia Militar, a estimativa é que cerca de 18 veículos tenham sido usados.
Além dos vigilantes, outros funcionários foram rendidos e trancados em uma sala.
O assalto durou cerca de três horas e meia. Ainda não há informações sobre o volume e o valor roubado, mas imagens do sistema de monitoramento identificaram a passagem de ao menos seis caminhões de médio porte.
Segundo a polícia, os veículos saíram carregados de celulares, a maioria smartphones. O grupo também levou quatro revólveres, uma espingarda calibre 12 e dois coletes à prova de bala que eram usados pelos vigilantes.
De acordo com relato das empresas à polícia, os assaltantes também levaram parte do sistema de monitoramento, mas restaram algumas imagens que serão usadas nas investigações.
Por volta das 4h, a Polícia Militar foi chamada para atender a ocorrência, mas o grupo já havia fugido.
Nenhum representante da Celistics foi localizado até a conclusão desta edição. Também não foi possível falar com ninguém do condomínio.
A CTS não quis se pronunciar. (NATÁLIA CANCIAN, CAROLINA DE ANDRADE E ANDRÉ MONTEIRO)
