|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ESCRITO NAS ESTRELAS
Para Teca Mendonça, irmã de ex-ministro, somente próximo governo trará satisfação popular
Júpiter é "culpado" por juros, diz astrologia
SANDRA BALBI
DA REPORTAGEM LOCAL
Está escrito nas estrelas: os próximos meses serão propícios ao
crescimento econômico, aos ganhos em Bolsa de Valores e com o
câmbio. "O dólar voltará a subir
no final deste mês e atingirá seu
pico em novembro", prevê o engenheiro e astrólogo Maurício
Bernis, especialista em astrologia
financeira e empresarial.
Mas também serão tempos de
tensão para o governo e a maioria
da população, que seguirão reféns
dos juros altos por, pelo menos,
mais três meses. Só a partir de setembro, a taxa básica, a Selic, começará a recuar, segundo previsão de Bernis.
Que ninguém culpe, porém, o
presidente do Banco Central,
Henrique Meirelles. Os juros continuarão altos porque, de junho
até agosto, Júpiter transitará em
oposição a seu ascendente (o signo de Aquário) no mapa astrológico do Brasil, fazendo com que o
governo adote medidas impopulares na área financeira.
Como juros altos tolhem o crescimento, análises mais minuciosas do céu mostram que o governo Lula viverá seu inferno astral
até o fim deste ano. Pode até ter
queda de ministro, dizem os astros.
"De maio deste ano a julho de
2004 há um ambiente astrológico
favorável ao crescimento, mas se
o governo não tomar iniciativas
nesse sentido, nada acontecerá",
alerta a astróloga e taróloga Teca
Mendonça, 50.
Formada em Letras pela PUC
do Rio, com pós-graduação em
Comunicação, ela tem alguma familiaridade com economia por
força da convivência familiar: é irmã dos economistas Luís Carlos
Mendonça de Barros, ex-ministro
das comunicações, e de José Roberto Mendonça de Barros.
Os irmãos, porém, nunca a consultaram. "Gostamos de preservar nossos espaços: eu não dou
palpites no trabalho deles nem
eles no meu".
Por mera curiosidade e acaso,
Teca conta que fez, em 1998, o
mapa astral de "Tato", o apelido
familiar do ex-ministro Mendonça de Barros. "Vi que ele iria ter
problemas no governo, o que
atingiria a família, e alertei minha
cunhada", lembra.
Cerca de três meses depois
Mendonça de Barros deixou o ministério, em consequência de escutas telefônicas no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social). Os "grampos" revelaram sua participação
na "negociação direta com empresas, intermediação de contatos
e viabilização de consórcios para
a participação no leilão de privatização de empresas de telecomunicações", segundo relatório do
TCU (Tribunal de Contas da
União) divulgado na época.
Progressões lunares
A análise de Teca Mendonça sobre os destinos do país mostra
que até julho de 2004 acontecerá o
que os economistas chamam de
"janela de oportunidade". Trata-se de momentos de calmaria no
cenário interno que permitem
mudanças na condução da política econômica.
Mas Teca não se baseia nos manuais de economia. Ela fez um estudo das progressões da lua sobre
o mapa astral do Brasil que mostra que há condições para o país
poder tirar o pé da lama e começar a crescer. Esse mapa é a referência de todo astrólogo em suas
previsões para o país, e mostra a
posição dos astros no céu no momento da independência (7 de setembro de 1822, às 16h08).
Por meio de softwares que calculam o movimento dos astros é
possível acompanhar deslocamento do sol, dos planetas e da
lua no mapa brasileiro. Isso permite fazer previsões a qualquer
tempo, a partir da data da independência, considerada o "nascimento" do país.
Segundo Teca Mendonça, desde maio deste ano até julho do
ano que vem a lua transita no mapa astral do Brasil sem oposição
de outros astros. "Isso significa
caminho livre para realizações e
para o crescimento", diz ela.
Teca alerta, porém, que só no
próximo governo haverá mudança de modelo e satisfação das aspirações populares. De nada
adiantará os radicais do PT espernearem que não será neste mandato que Lula e seus pares farão
sua revolução.
Não se trata de revisionismo político, mas de determinação astrológica. "Só em 2007 ocorrerá mudança de paradigma no país. Não
sei se em um segundo mandato
de Lula, ou com outro presidente", afirma Teca.
E isso já estava determinado
muito antes das eleições, conforme mostra um outro estudo da
astróloga, baseado nas "Revoluções Solares".
Por meio dessa técnica, ela analisou a história brasileira à luz da
astrologia e concluiu que o país
passa por ciclos de mudança a cada dez anos. "Estamos em meio a
um desses ciclos, que começou
em 1996, e comandou as transformações feitas pelo governo FHC",
diz ela. Essa fase se encerrará em
2007. Até lá, portanto, será mais
do mesmo.
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Astros "prevêem" queda de homem forte do governo Índice
|