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Tarifas são menores do que em 2006, diz TAM; empresas trazem mais aviões
DA SUCURSAL DO RIO
A TAM afirma que, mesmo
com os aumentos realizados
pela empresa neste ano, as tarifas ainda encerrarão o ano
abaixo do valor vigente em
2006, em termos nominais.
A companhia aérea diz que
aumentou em 13,7% o "yield"
(preço pago pelo cliente por
quilômetro voado) doméstico
no primeiro semestre em relação a igual período de 2007.
A companhia destaca que o
"yield" internacional caiu
18,7% de janeiro a junho deste
ano em reais. A estimativa da
TAM é que o aumento acumulado no ano fique em 7% nos
vôos domésticos e em 5% nos
internacionais.
O cenário de petróleo em alta
estimula também a busca por
aeronaves mais eficientes no
consumo de combustível. Antes mesmo de o petróleo bater
em US$ 140 (hoje está perto de
US$ 115), as duas principais
companhias brasileiras, TAM e
Gol, já haviam feito grande volume de encomendas à Airbus e
à Boeing, prevendo aumento
vigoroso da demanda nacional.
A TAM diz que receberá nos
próximos anos encomendas de
22 A350 XWB, quatro A330-200 e 20 da família A320, que
têm valor de lista de aproximadamente US$ 6,9 bilhões. As
aeronaves são incorporadas
por meio de arrendamento.
A Gol diz que a tarifa média
do primeiro semestre ficou em
R$ 210,02. O valor inclui Gol e
Varig. No primeiro trimestre, o
"yield" doméstico e internacional da empresa cresceu 10%.
No segundo trimestre, 7,7%.
Para Alípio Camanzano, presidente da Decolar.com no Brasil, o mercado segue muito
aquecido e o consumidor pode
driblar a alta de preços por
meio de tarifas promocionais
ou horários mais em conta. "O
segmento de vendas on-line
cresce bastante porque as pessoas querem usar a matriz de
comparação de preços."
(JL)
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