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Funcionários dos Correios iniciam greve
Segundo sindicato, adesão chegou a 30% em termos nacionais; reivindicação é de reajuste salarial
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Funcionários dos Correios
iniciaram ontem greve por
tempo indeterminado como
forma de forçar o governo a
reajustar o salário médio dos
servidores de R$ 600 para R$
1.119,00.
Ontem, em Brasília, carteiros
e atendentes fizeram manifestação no Ministério das Comunicações reivindicando aumento salarial, incorporação do
abono pago em dezembro, janeiro e março e plano de estruturação da carreira.
Eles também querem adicional de periculosidade e a saída
do atual presidente da empresa, Carlos Henrique Almeida
Custódio.
O presidente do Sindicato
dos Trabalhadores nos Correios do Distrito Federal, Moysés Leme, informou que o primeiro dia da greve registrou
adesão de 30% em termos nacionais.
A avaliação sobre a participação nos demais Estados não foi
precisa. Segundo o sindicato, o
movimento teria atingido mais
de dez Estados.
Segundo o sindicato, os Correios possuem cerca de 112 mil
funcionários, dos quais 40 mil
são carteiros e 24 mil atendentes e operadores de triagem e
transbordo que recebem, em
média, R$ 600,00.
Segundo Moysés Leme, a
maior paralisação ontem era
dos servidores da área operacional, com maior adesão dos
carteiros, atendentes e operadores, que representam 80% da
parte operacional dos Correios.
Ontem ainda não era possível
dimensionar os efeitos da paralisação, mas, caso a greve continue, haverá atraso na entrega
de correspondências, que é a
principal atividade da ECT
(Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).
Ainda de acordo com Moysés
Leme, enquanto o governo não
aceitar as condições propostas,
a categoria manterá a greve
com a realização de assembléias nos Estados. O governo
ainda não sinalizou que irá
atender as reivindicações.
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