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Petróleo cai 4%, e Bolsa inicia mês em baixa de 0,9%
Ações da Petrobras recuam
2%; giro é o menor do ano
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Em dia de feriado nos EUA, o
mercado de petróleo concentrou as atenções dos investidores. Com o enfraquecimento do
furacão Gustav, o barril de petróleo teve forte queda de
4,07% em Londres, onde terminou negociado a US$ 109,41.
No pregão eletrônico de Nova
York, o petróleo chegou a ser
negociado a US$ 110,60, com
recuo de mais de US$ 4.
Para a Bovespa, o foco dos investidores na depreciação do
petróleo foi prejudicial. Isso
porque as ações da Petrobras
recuaram e fizeram com que a
Bolsa terminasse em baixa de
0,93%, aos 55.162 pontos.
O mesmo ocorreu em Londres, onde a Bolsa de Valores
teve baixa de 0,60%, influenciada pelo recuo de papéis de
petroleiras -as ações da Royal
Dutch Shell caíram 2%, e as da
BP recuaram 1,47%.
Além de Petrobras, cujos papéis perderam 1,99% (ON) e
1,97% (PN), a Vale também não
permitiu que a Bovespa encerrasse em território positivo.
Com o enfraquecimento das
commodities metálicas, houve
baixa de 1,31% nas ações preferenciais "A" da Vale e de 1,56%
nas ordinárias.
No setor siderúrgico, houve
perdas também em papéis como Gerdau PN, que teve baixa
de 1,82%, e Usiminas PNA, com
recuo de 0,52%.
Com o retorno do mercado
americano hoje, após o feriado
do Dia do Trabalho, a Bolsa de
Valores de São Paulo deve ter
um pregão um pouco mais forte. Ontem foi negociado apenas
R$ 1,99 bilhão -a mais fraca
movimentação do ano.
Além dos três meses seguidos de queda da Bovespa -em
agosto, a desvalorização acumulada foi de 6,43%-, o mercado brasileiro caminha para
ter mais um mês de saída líquida de capital externo. Até o dia
28, o saldo das operações dos
estrangeiros na Bolsa estava
negativo em R$ 2,17 bilhões.
Entre junho e julho, outros cerca de R$ 15 bilhões deixaram o
pregão local.
Com o recuo das commodities, o dólar se apreciou no exterior. No Brasil, não foi diferente, e a moeda americana subiu 0,67%, para R$ 1,646, mais
alto valor desde junho. No mês
passado, o dólar já havia se destacado, com valorização de
4,6%.
Ações da Visanet
A Visanet deu o primeiro
passo para realizar seu esperado IPO (oferta pública inicial),
ao fazer pedido de registro na
CVM (Comissão de Valores
Mobiliários). Esse pedido pode
levar algumas semanas para ser
avaliado. Após ser aprovado, a
empresa poderá definir e divulgar como serão os prazos e o volume a ser ofertado aos investidores. Antes da piora da Bovespa, o mercado especulava que a
Visanet pudesse levantar até
R$ 7 bilhões com seu IPO. A
companhia é controlada por
Bradesco, BB, Banco Real e Visa International.
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