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Bolsa de SP
acompanha NY
e recua 1,7%
DA REPORTAGEM LOCAL
O retorno do feriado não
foi animador para o mercado
doméstico. A Bolsa de Valores de São Paulo sofreu baixa
de 1,70%, e o dólar teve alta
de 0,11%, para R$ 1,75.
O desempenho do setor financeiro nos Estados Unidos
voltou às preocupações dos
investidores, após o Citigroup revisar seus resultados para baixo devido à crise
originada no setor de crédito
habitacional americano de
alto risco. Os maus resultados acabaram por culminar
na saída do presidente do Citigroup, Charles Prince.
Os pregões também foram
de queda em Nova York. O
índice Dow Jones, que reúne
as ações americanas mais negociadas, terminou com queda de 0,38%; a Nasdaq caiu
0,54%. As ações do Citigroup
estiveram no topo das perdas, com recuo de 5%.
A Europa não teve um dia
melhor. A Bolsa de Londres
terminou com recuo de
1,06%, a de Paris caiu 0,63%,
e a de Frankfurt, 0,53%.
A movimentação na Bovespa foi expressiva (R$ 6,21
bilhões), mostrando que os
negócios foram agitados.
Apesar de não terem ligação direta com a crise no sistema financeiro americano,
as ações dos grandes bancos
nacionais foram alvo de venda no pregão da Bovespa de
ontem. A ação ON (ordinária) do Banco do Brasil caiu
4,38%; Itaú PN recuou
2,64%; e Unibanco UNT teve
baixa de 2,06%.
Até o Bradesco, que anunciou ontem lucro líquido recorde de R$ 5,817 bilhões nos
primeiros nove meses do
ano, viu suas ações preferenciais caírem (-3%).
Para quem é acionista do
Bradesco, seu lucro recorde é
uma notícia favorável. Isso
porque um percentual do lucro líquido é destinado ao pagamento de dividendos e juros sobre capital, que são destinados a quem tem ações
do banco, independentemente da quantidade. Em relação ao período que vai de
janeiro a setembro deste
ano, o Bradesco destinou R$
2,1 bilhões para o pagamento
desses benefícios.
(FV)
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