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TCU constatou irregularidades no uso de verba
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A disputa por recursos do
FAT (Fundo de Amparo ao
Trabalhador), assim como a
aplicação dessas verbas, tem
sido nos últimos anos motivo
de conflitos e suspeitas de
mau uso do patrimônio do
trabalhador.
Em 2003, o TCU (Tribunal
de Contas da União) constatou diversas irregularidades
nos convênios assinados entre o Ministério do Trabalho
e entidades civis para a qualificação de trabalhadores
com recursos do fundo.
O tribunal aponta indícios
de fraudes em convênios
com a Força Sindical e a CUT
(Central Única dos Trabalhadores), além da Fiesp (Federação das Indústrias de
São Paulo), da Associação
Nacional de Sindicatos Social-Democratas e do Instituto Cultural do Trabalho.
Por conta disso, o TCU
acabou determinando o fim
do repasse de recursos do
FAT às centrais sindicais. Na
liberação de recursos a Estados, prefeituras e organizações não-governamentais,
também são recorrentes as
denúncias de favorecimento
político com dinheiro do
fundo, inclusive na atual gestão do ministro Carlos Lupi
(Trabalho).
Novas regras
Em abril deste ano, o Codefat (Conselho Deliberativo
de Fundo ao Amparo ao Trabalhador) aprovou novas regras para a realização de convênios entre prefeituras, governo estaduais e ONGs (organizações não-governamentais) para treinamento
de trabalhadores.
As mudanças, de acordo
com o conselho, buscam
criar mecanismos mais rigorosos para o controle dos
convênios. Neste ano, o FAT
destinará R$ 219 milhões para programas de qualificação
de mão-de-obra em todo o
Brasil.
O próprio Ministério do
Trabalho admite que o programa do seguro-desemprego é sujeito a fraudes por parte de empresas, trabalhadores e quadrilhas. Além disso,
há dúvidas sobre o alcance
do benefício no combate ao
desemprego.
Uma auditoria externa foi
contratada para avaliar os
efeitos do programa.
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