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CUT quer novas regras para Imposto de Renda
CLAUDIA ROLLI
DA REPORTAGEM LOCAL
A CUT vai aproveitar a mudança no comando da Receita
Federal para reencaminhar ao
governo propostas para corrigir a tabela do Imposto de Renda e para adoção de novas regras para a cobrança do tributo.
A nova secretária da Receita
Federal, Lina Maria Vieira, defendeu, em entrevista publicada na segunda-feira pela Folha,
o aumento do número de alíquotas do IR das pessoas físicas. No Brasil são usadas duas
alíquotas -de 15% e 27,5%-
desde janeiro de 1998.
"Além de criar um número
de faixas maior, para recuperar
o caráter progressivo desse imposto, é preciso diminuir a alíquota da primeira faixa de contribuição. Essas propostas serão debatidas na plenária da
CUT e encaminhadas à Receita
Federal", afirma Rosane Silva,
dirigente da central.
A CUT quer ainda a atualização anual da tabela do Imposto
de Renda conforme o índice de
inflação e isenção da tributação
de alguns rendimentos, como o
do 13º salário.
"Aposentadorias e pensões
pagas pelo INSS ou regimes
próprios de Previdência têm de
ser isentos de tributação. No
caso do 13º salário, ele tem hoje
tributação exclusiva [na fonte].
É preciso que o 13º seja incorporado à remuneração anual.
Dessa forma, poderá haver restituição do imposto retido sobre ele, quando isso for possível", afirma a sindicalista.
A CUT quer ainda rever com
o governo o acordo firmado
com as centrais sindicais em
2006 que prevê a correção da
tabela e das deduções do IR em
4,5% até 2010. A idéia é que esse percentual seja maior.
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