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Assessoria nega interesse em comentários
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A assessoria de George Soros informou que o financista não está mais no dia-a-dia
das decisões do Soros Fund
Management, empresa especializada em administrar
fundos de capitais, já responsabilizada por participar
de ataques especulativos a
países que foram levados à
bancarrota, como a Rússia e
a Malásia.
"Os comentários de George Soros sobre o Brasil vêm
no contexto da contínua crítica que ele tem feito do sistema financeiro internacional, pela qual ele é bem conhecido e que precede a
atual turbulência no Brasil."
A assessoria disse que suas
declarações não são o caso
de "levando sua boca aonde
seu dinheiro está" (tradução
de expressão comum no
mercado financeiro internacional, "putting his mouth
where his money is") -no
sentido de fazer comentários
segundo o interesse de seus
investimentos no mercado.
De acordo com a assessoria, a primeira vez em que ele
levantou essas idéias foi em
seu livro "George Soros sobre Globalização", lançado
nos EUA em março e que
deve ser publicado no Brasil
no próximo mês.
Em artigo publicado no
"Financial Times" em agosto, Soros afirmou que o sistema financeiro internacional está falido, "no sentido
de que não provê capital
adequado para países que
dele mais necessitam e que
têm direito a esses recursos".
Segundo ele, os mercados financeiros internacionais sugam a maior parte das poupanças mundiais para o centro (os países ricos), mas não
bombeiam o dinheiro de
volta para a periferia.
Segundo sua assessoria,
Soros estava em viagem, por
isso não teria respondido diretamente à Folha.
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