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Petroleiros ameaçam paralisar refinarias
Federação decide por greve de 2 dias amanhã e na sexta
DA SUCURSAL DO RIO
DA FOLHA ONLINE, NO RIO
Em reunião ontem, a FUP
(Federação Única dos Petroleiros) decidiu iniciar greve de 48
horas nas refinarias e terminais
de distribuição de derivados da
Petrobras a partir de amanhã.
Não haverá troca de turno e as
operações serão mantidas pelos funcionários que irão permanecer nas unidades.
Inicialmente, 12 sindicatos
não vão paralisar a produção
das refinarias e plataformas.
Um dos motivos é que, se tomassem essa iniciativa, teriam
de comunicar a Petrobras com
72 horas de antecedência.
Ficou acertado, porém, que
na semana que vem haverá nova assembléia, na qual será votada a proposta de greve nacional com corte de produção.
Os petroleiros pleiteiam
maior participação nos lucros
da Petrobras. O diretor da FUP,
José Genivaldo Silva, disse que
a estatal apenas determina o
valor que os petroleiros vão receber, sem negociá-los.
O movimento, segundo Silva,
também apóia petroleiros das
plataformas da bacia de Campos, em greve desde ontem.
A greve no norte fluminense,
no entanto, perdeu força. Ontem, a produção se normalizou,
após cair apenas 4% ao final do
dia anteontem. Pela manhã,
chegou, porém, a recuar 17%
-ou 300 mil barris.
O diretor do Sindipetro-NF
(Sindicato dos Petroleiros do
Norte Fluminense), José Maria
Rangel, negou que a greve tenha fracassado, apesar de a Petrobras ter normalizado a produção com equipes de contingência. Segundo ele, entre 0h e
5h de segunda-feira, a estatal
chegou a deixar de produzir
500 mil barris/dia, em média.
Hoje, o sindicato se reúne
com a Petrobras para discutir o
pleito de considerar o dia de retorno das plataformas como dia
de trabalho. A empresa considera esse dia como mais um período de descanso.
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