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Negócio ainda depende de mudança na lei
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A conclusão da compra da
Brasil Telecom pela Oi ainda
depende da modificação da
legislação do setor. Hoje, o
PGO (Plano Geral de Outorgas, decreto que divide o país
em áreas de atuação para cada empresa) proíbe que uma
concessionária de telefonia
fixa local compre outra que
atue em região diferente.
Para que o decreto seja alterado, a Anatel (Agência
Nacional de Telecomunicações) precisa recomendar a
mudança ao governo.
No dia 13 de fevereiro, o
Ministério das Comunicações enviou documento à
Anatel recomendando que a
agência sugerisse a mudança. Na ocasião, o governo pediu que fossem "suprimidos
do PGO os artigos que não
permitem que uma concessionária de telefonia fixa
compre outra". Em 13 de junho, a agência atendeu ao pedido do governo e colocou
em consulta pública as propostas de alteração no PGO.
O processo de consulta pública vai até o dia 1º de agosto. Até lá a agência recebe sugestões e dúvidas a respeito
da mudança. Todas as sugestões e dúvidas têm que ser
respondidas. Também são
feitas audiências públicas
presenciais, com técnicos da
agência. Já aconteceram em
Brasília, São Paulo e Recife.
Serão realizadas ainda em
Belém e Porto Alegre.
Depois de recolher todas
as contribuições, a Anatel vota em seu conselho diretor
uma versão final da proposta
de mudança e encaminha para ao governo. Caso concorde
com a sugestão da agência, o
presidente Lula publica decreto ratificando a modificação no PGO. Só nesse ponto a
aquisição pode se concretizar.
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