|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ranking das maiores empresas muda pouco
DA REPORTAGEM LOCAL
Há poucas mudanças no ranking das maiores empresas do
país em 2003. As líderes, que
mantêm receitas na casa dos bilhões de reais, continuam à frente.
A Petrobras fica na liderança
neste ano, após divulgar uma receita operacional líquida que supera os R$ 47,8 bilhões no primeiro semestre do ano. O volume é
77% superior ao apurado em
igual período de 2002.
Como o valor absoluto é alto, a
empresa não perde a liderança há
anos. "A alta do preço internacional do petróleo foi um ponto importante para manter a estatal no
topo", disse Gláucia de Castro
Quinto, analista do ABN Amro
Asset Management.
Outros grupos, que pertencem
ao setor privado, acompanham
de longe a estatal.
Lucro
Companhias como a Bunge e a
Gerdau, que já estavam no ano
passado entre as dez maiores empresas do país, aumentaram seu
faturamento no ano e subiram
posições.
Quanto ao lucro líquido, a situação é a mesma. A estatal lidera a
lista das mais lucrativas companhias do país. Em seguida, aparecem os bancos como o Itaú e o
Banco do Brasil.
A Klabin se destaca pelo lucro
registrado próximo ao dos bancos. Acumulou no semestre lucro
líquido de R$ 1 bilhão.
Outras do setor privado como
Usiminas, Bunge e AmBev seguem abaixo no ranking das mais
lucrativas.
Pelo levantamento elaborado
pela Folha, há várias empresas de
grande porte que tiveram resultados -lucro líquido- superiores
aos de alguns bancos nos primeiros seis meses deste ano.
Enquanto o Unibanco não ultrapassou os R$ 490 milhões de
lucro, Aracruz e Siderúrgica Tubarão foram além da marca dos
R$ 500 milhões em 2003.
AmBev e Bunge também tiveram resultados superiores a R$
500 milhões (lucro).
O aumento da rentabilidade verificada nos resultados de grandes
empresas -com faturamento bilionários- chegaram a superar o
de bancos.
(AM e FV)
Texto Anterior: Companhias perdem ao fazer hedge cambial Próximo Texto: Panorâmica - Vôo errático: Empresas dos EUA temem déficit público Índice
|