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São Paulo, domingo, 17 de agosto de 2003

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Ranking das maiores empresas muda pouco

DA REPORTAGEM LOCAL

Há poucas mudanças no ranking das maiores empresas do país em 2003. As líderes, que mantêm receitas na casa dos bilhões de reais, continuam à frente.
A Petrobras fica na liderança neste ano, após divulgar uma receita operacional líquida que supera os R$ 47,8 bilhões no primeiro semestre do ano. O volume é 77% superior ao apurado em igual período de 2002.
Como o valor absoluto é alto, a empresa não perde a liderança há anos. "A alta do preço internacional do petróleo foi um ponto importante para manter a estatal no topo", disse Gláucia de Castro Quinto, analista do ABN Amro Asset Management.
Outros grupos, que pertencem ao setor privado, acompanham de longe a estatal.

Lucro
Companhias como a Bunge e a Gerdau, que já estavam no ano passado entre as dez maiores empresas do país, aumentaram seu faturamento no ano e subiram posições.
Quanto ao lucro líquido, a situação é a mesma. A estatal lidera a lista das mais lucrativas companhias do país. Em seguida, aparecem os bancos como o Itaú e o Banco do Brasil.
A Klabin se destaca pelo lucro registrado próximo ao dos bancos. Acumulou no semestre lucro líquido de R$ 1 bilhão.
Outras do setor privado como Usiminas, Bunge e AmBev seguem abaixo no ranking das mais lucrativas.
Pelo levantamento elaborado pela Folha, há várias empresas de grande porte que tiveram resultados -lucro líquido- superiores aos de alguns bancos nos primeiros seis meses deste ano.
Enquanto o Unibanco não ultrapassou os R$ 490 milhões de lucro, Aracruz e Siderúrgica Tubarão foram além da marca dos R$ 500 milhões em 2003.
AmBev e Bunge também tiveram resultados superiores a R$ 500 milhões (lucro).
O aumento da rentabilidade verificada nos resultados de grandes empresas -com faturamento bilionários- chegaram a superar o de bancos. (AM e FV)


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