São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 2008

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Siderúrgicas sustentam alta de 1,71% da Bovespa

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O pregão de ontem trouxe a recuperação das siderúrgicas como principal destaque. As ações de empresas como Gerdau, Vale e Usiminas tiveram valorizações relevantes e conduziram a Bolsa de Valores de São Paulo a um pregão de ganhos: o índice Ibovespa teve alta de 1,71%, para encerrar aos 68.437 pontos.
Algumas informações deram fôlego ao segmento, não apenas no Brasil mas também no mercado externo. A Bolsa de Londres, que subiu 1,16%, foi auxiliada pelo bom desempenho de mineradoras e siderúrgicas.
No topo do pregão, entre as ações de maior liquidez, apareceu o papel preferencial da Gerdau Metalurgia, com apreciação de 6,98%. Logo atrás vieram os papéis Usiminas PNA, com alta de 5,07%, Gerdau PN (4,92%), Vale PNA (3,21%) e CSN ON (2,82%).
A elevação no preço das commodities metálicas no mercado internacional foi fundamental para atrair os investidores para os papéis do setor.
Segundo o analista Alan Cardoso, da Prosper Corretora, o mercado também "se surpreendeu positivamente" com a informação de que as siderúrgicas devem promover um novo aumento no preço do aço. Os aumentos, "combinados com um cenário interno de forte demanda agregada, abrem espaço para a recomposição e, até, a expansão de margens no caso das siderúrgicas integradas", afirma o analista.
Em seu melhor momento, a Bovespa registrou alta de 2,59% no pregão de ontem, batendo em 69.028 pontos.
O mercado acionário americano fechou em rota contrária. Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones encerrou com baixa de 0,89%. A Bolsa eletrônica Nasdaq caiu 0,69%.
O resultado do PPI (inflação ao produtor americano), que ficou em 1,4% em maio, desagradou aos investidores, que contavam com uma taxa menor. A divulgação do índice do setor imobiliário norte-americano, que surpreendeu ao mostrar retração, também pesou no resultado negativo do dia.
A Bovespa, apesar do bom desempenho de ontem, está com desvalorização expressiva de 5,72% em junho -resultante do fato de a Bolsa ter tido apenas 4 altas nos 12 pregões realizados neste mês.


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