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Roger Agnelli, da Vale, assume coluna na Folha
DA SUCURSAL DO RIO
A partir de amanhã, Roger
Agnelli, diretor-presidente
da Vale, passa a integrar a
equipe de colunistas da Folha. Será responsável por
uma coluna mensal do caderno Dinheiro aos domingos. Entre os temas que planeja abordar, estão a internacionalização das empresas
brasileiras, a retomada do
crescimento econômico e a
conjuntura internacional.
"É uma honra colaborar
com a Folha. E isso acontece
num momento espetacular
para todos nós, para a economia brasileira, para as empresas do país", afirma.
Mas economia não será o
único tema da nova coluna:
"Pretendo também utilizar
esse espaço, que considero
nobre e privilegiado, para
discutir o Brasil -e, principalmente, propostas para o
futuro do país. Por exemplo,
questões relacionadas à infra-estrutura e à educação,
que, do meu ponto de vista, é
a principal área em que devemos investir".
Formado em economia
pela Faap (Fundação Armando Álvares Penteado),
Agnelli ingressou no Bradesco quando ainda era estudante universitário. Lá fez
carreira e se tornou diretor-executivo aos 38 anos, recorde na história do banco. Em
2000 e 2001, foi diretor-presidente da Bradespar -o
braço do grupo que reúne as
participações acionárias.
Agnelli chegou à presidência da Vale em julho de 2001,
quatro anos após a privatização da empresa (criticada
por sindicatos e por partidos
de oposição). Maior produtora de minério de ferro do
mundo, a empresa vive fase
de expansão no exterior, favorecida pelo acelerado crescimento chinês e pela alta de
preço de commodities. Com
cerca de 70 mil empregados,
a Vale tem valor de mercado
de cerca de R$ 160 bilhões.
Agnelli tem 49 anos, é casado e tem dois filhos.
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