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Lucro do Bank of America cai menos que o previsto
Ganho do 2º maior banco dos EUA fica em US$ 3,4 bi
DA REDAÇÃO
O Bank of America, o segundo maior banco dos EUA, teve
uma queda de 40,8% no seu lucro no segundo trimestre, mas
o resultado foi menos pior do
que o esperado por analistas.
Outras grandes instituições,
como Citigroup e JPMorgan,
anunciaram na semana passada balanços superiores aos estimados por analistas, o que aumentou o otimismo dos mercados com o setor financeiro, fortemente abalado com a crise
iniciada no ano passado.
A redução no lucro foi a quarta consecutiva do Bank of America, que ganhou US$ 3,41 bilhões de abril a junho -US$
2,35 bilhões menos que nos
mesmos meses de 2007, que foi
o maior lucro trimestral da história da instituição. O resultado
do banco continuou sendo afetado pelos problemas no mercado de hipotecas imobiliárias.
"Estamos satisfeitos com esses resultados sólidos em um
difícil ambiente financeiro",
afirmou, em nota, o presidente-executivo do Bank of America,
Kenneth Lewis. "Tirando os
produtos relacionados com o
mercado imobiliário, nossos
resultados foram bastante bons
em praticamente todos os segmentos de negócios."
A receita do banco cresceu
3,51% na comparação com o segundo trimestre do ano passado e chegou ao recorde de US$
20,32 bilhões. O montante superou a previsão de analistas,
que calculavam um faturamento de pouco mais de US$ 18 bilhões, que seria inferior ao do
período de abril a junho de
2007, de US$ 19,63 bilhões.
Como aconteceu na semana
passada com outras grandes
instituições financeiras, as
ações do Bank of America tiveram um dia de alta, de 3,89%,
com os investidores animados
com o balanço. Na semana passada, JPMorgan e Wells Fargo
tiveram queda no lucro inferior
à esperada, e o prejuízo do Citigroup foi inferior ao previsto.
Europa
Os bancos europeus deverão
registrar novos prejuízos de
120 bilhões em empréstimos
ao consumidor, num momento
em que amargam baixas contábeis decorrentes de operações
de financiamento e de crédito
imobiliário, de acordo com a
consultoria Oliver Wyman.
"A combinação da agressiva
concessão de financiamentos
por parte dos bancos e o risco
de uma mudança significativa
para pior das condições macroeconômicas implicam que
esses países [Reino Unido, Irlanda e Espanha] poderão se
destacar como os mais prejudicados", afirmou o relatório.
Com a Bloomberg
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