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OUTRO LADO
Telefônica atribui problema a furto dos seus cabos
DA REPORTAGEM LOCAL
A Telefônica afirma que foram pontuais e localizados os
problemas de linhas mudas registrados em Guarulhos em setembro de 2001, às vésperas de
a operadora anunciar, no dia
30 daquele mês, que zerara as
solicitações de novas linhas e
antecipara as metas de universalização de 2003.
Segundo a operadora, um
dos principais motivos da existência de linhas mudas recém-instaladas naquele período foi
o furto de cabos telefônicos.
Guarulhos teria muitos problemas desse tipo, ainda hoje, segundo a empresa.
A Telefônica diz que nenhuma linha ficou muda de setembro para outubro, mês em, segundo afirma, já teria cumprido a meta de instalar em no
máximo duas semanas as novas linhas solicitadas.
A empresa afirma que em algumas ocasiões não consegue
garantir que uma linha funcione imediatamente após sua
instalação. Segundo a empresa,
atos de vandalismo ou roubo
de cabos telefônicos podem levar um cliente a ficar mais de
um mês com a linha muda.
Há casos recentes, segundo a
empresa, nos quais seus funcionários tiveram de falar mais
de 50 vezes com os mesmos
clientes para explicar por que
as linhas estavam inoperantes.
Isso, apesar de a troca de cabos ocorrer entre 8 e 36 horas
após a verificação do furto. Algumas linhas, segundo a companhia, ficam hoje fora de atividade durante semanas por causa da reincidência de roubo dos
cabos.
Gastos com manutenção
A Telefônica afirma que os
atos de vandalismo e roubo de
vários equipamentos obrigam
a empresa a gastar de R$ 5 milhões a R$ 6 milhões por mês. A
quantidade de cabos furtados
varia de 2.500 a 2.800 metros
mensais.
A Telefônica tem atualmente
12,5 milhões de linhas fixas em
atividade no Estado de São
Paulo. Somente o município de
Guarulhos possui 315,8 mil linhas em serviço.
A operadora afirma que os
problemas registrados em setembro de 2001 não têm nenhuma relação com o programa de antecipação das metas
de 2003. Segundo ela, os usuários Cleide Cardoso de Araújo
Silva, Adriana Mota Tarife, H.
A. N. e Cícero Vitor Dias da Silva, moradores de Guarulhos,
tiveram as linhas consertadas
no máximo até o final de setembro.
(LV)
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