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DINHEIRO
Cotações do produto deverão seguir pressionadas
Ministros da Opep negam aumento imediato na produção de petróleo
DA REDAÇÃO
A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo)
descartou ontem um aumento
imediato na produção. A decisão
deverá afastar qualquer possibilidade de uma queda significativa
nas cotações no curto prazo.
Em um encontro informal, em
Amsterdã (Holanda), os ministros dos países-membros da
Opep informaram que estão
"muito preocupados" com a disparada nas cotações internacionais do petróleo. Mas, ao contrário do que se especulava, afastaram a possibilidade de um aumento na produção para já.
O presidente do cartel, o indonésio Purnomo Yusgiantoro, disse que uma eventual elevação na
oferta só será discutida no dia 3 de
junho, na próxima reunião oficial
da Opep, em Beirute (Líbano). A
Opep produz metade do óleo exportado no mundo.
No entender da Opep, as cotações do petróleo estão pressionadas hoje, em torno de US$ 40 por
barril, devido a uma série de fatores, como a especulação financeira e as tensões geopolíticas. Por isso, diz que de pouco adiantaria
um aumento na produção de seus
membros neste momento.
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