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Dono da Virgin reafirma intenção de abrir uma companhia aérea no país
DA REDAÇÃO
O empresário britânico
Richard Branson, dono do
grupo Virgin, voltou a dizer,
segundo a Reuters, que pretende abrir uma companhia
aérea no Brasil. "O Brasil é
um mercado muito dinâmico e nós não prestamos muita atenção nele no passado."
Não é a primeira vez que
Branson afirma ter interesse
de investir no mercado brasileiro de aviação. Em março,
durante visita à Índia, ele
afirmou que vai abrir uma
companhia aérea no Brasil e
que ela deve começar a operar a partir do ano que vem.
"Nós estamos iniciando
uma [empresa aérea doméstica] na Austrália, estamos
iniciando uma na Europa,
estamos iniciando uma na
Rússia e estamos iniciando
uma no Brasil", afirmou ao
site indiano NDTV.
Em entrevista ao também
indiano Moneycontrol.com,
ele sinalizou que deverá começar a companhia do zero.
Questionado se poderia
comprar uma das empresas
aéreas indianas, foi enfático:
"Nós não compramos".
Branson é dono de várias
empresas aéreas, como a
Virgin Atlantic, que opera
rotas de longa distância, e a
Virgin America, que atua nos
Estados Unidos e é de tarifa e
custo baixos. Há também a
Virgin Blue (na Austrália) e a
Virgin Nigeria. Ele é a 236ª
pessoa mais rica do mundo,
de acordo com a revista
"Forbes", com uma fortuna
de US$ 4,4 bilhões.
As companhias aéreas de
Branson são grandes clientes da Embraer. Em fevereiro, por exemplo, a empresa
brasileira e a Virgin Blue assinaram contrato para o
exercício de quatro direitos
de compra de Embraer-190 e
a conversão de outros três
em opções do mesmo modelo, em um negócio que pode
chegar a US$ 262,5 milhões.
A entrada do empresário
britânico no mercado brasileiro é dificultada pela lei do
setor, que limita a participação de estrangeiros em companhias aéreas a 20% do capital votante.
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