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Metalúrgicos recusam proposta de aumento salarial de 7,5%
DA REPORTAGEM LOCAL
Os metalúrgicos da CUT rejeitaram ontem proposta de
reajuste salarial de 7,5% feita
por empresários do grupo 8
-que reúne sindicatos patronais de trefilação, equipamentos ferroviários, esquadrias, entre outros. Esse grupo somado
ao de máquinas e eletroeletrônicos (grupo 2) reúne 65 mil
trabalhadores no Estado.
A reivindicação da categoria
é reposição da inflação -para
repor perdas de agosto de 2007
a julho de 2008- e aumento
real em torno de 3%. A data-base desses dois grupos é em
agosto.
"A inflação acumulada até junho foi de 6,93% [INPC]. Portanto, o percentual oferecido
não deve cobrir nem a inflação
até julho. Além disso, há o pedido de aumento real", diz Valmir
Marques, presidente da FEM-CUT (Federação Estadual dos
Metalúrgicos). No Estado, a entidade reúne cerca de 280 mil
trabalhadores.
Segundo o sindicalista, também não houve avanço em relação ao pedido de mudança na
data-base dos trabalhadores
(de agosto para setembro), sobre a criação de um fundo de
formação e qualificação profissional, além da adoção de uma
política de valorização dos pisos salariais dos trabalhadores.
Se os sindicatos patronais não
retomarem as negociações, a
federação não descarta a realização de paralisações.
As negociações com as montadoras, as empresas de autopeças e os demais segmentos
do ramo metalúrgico estão previstas para a próxima semana.
Esses grupos têm data-base em
setembro e novembro.
A Força Sindical também
prepara a campanha de cerca
de 700 mil metalúrgicos no Estado de São Paulo. Os itens da
pauta ainda não foram definidos.
(CR)
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