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Gastos de consumidores
dos EUA se desaceleram
Diminuem efeitos da ajuda do governo americano
DA REDAÇÃO
Com o plano de estímulo fiscal do governo Bush aparentemente já não produzindo mais
o efeito inicial, os gastos dos
consumidores norte-americanos se desaceleraram no mês
passado. Os gastos cresceram
0,2% em julho na comparação
com o mês anterior, quando a
alta foi de 0,6%.
Os dados divulgados ontem
também mostram que a inflação foi um dos fatores que ajudaram para que os gastos dos
consumidores não tivessem se
contraído no mês passado.
Quando ajustado pelo PCE (índice inflacionário que acompanha os gastos dos consumidores), o dado recuou 0,4% em julho, mostrando como a inflação
está corroendo o poder de compra dos americanos.
A ajuda do plano do governo
Bush (que inclui, especialmente, restituição do Imposto de
Renda) começou a chegar à casa dos consumidores no final
de abril e durou até a metade do
mês passado, com a maior parte do montante concentrada
em maio e junho. O pacote foi
montado para impedir que a
principal economia mundial
entrasse em recessão.
Os gastos dos consumidores
norte-americanos, que representam 70% do PIB (Produto
Interno Bruto) dos Estados
Unidos, contribuíram com 1,24
ponto percentual no crescimento da economia do país no
segundo trimestre, ante 0,61
ponto percentual nos três meses anteriores.
Ajudado especialmente pelas
exportações, o PIB americano
cresceu 3,3% na taxa anualizada de abril a junho, 1,4 ponto
percentual mais que no trimestre anterior. O saldo de exportações menos importações
contribuiu com 3,1 pontos percentuais no avanço.
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