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Estatais também têm "corporativas"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
As universidades corporativas
não são iniciativas apenas de empresas privadas. Grandes companhias públicas como Petrobras e
Caixa Econômica Federal têm
projetos de cursos específicos para suas necessidades com o objetivo de atingir melhores resultados.
A diferença é que as universidades das estatais administram orçamentos muito maiores do que
os da iniciativa privada e, por seu
caráter nacional e amplitude de
atividades, atingem uma quantidade de alunos bem superior à
das instituições privadas.
A universidade da CEF, por
exemplo, serve a 55 mil funcionários, ministrando cursos que vão
desde aulas de idiomas a pós-graduações "lato" e "stricto sensu".
O orçamento do projeto da CEF é
de R$ 35 milhões anuais, e o objetivo é aumentar o número de
áreas atingidas pela iniciativa.
"Nossa meta é desenvolver os
conhecimentos para impulsionar
os nossos resultados e, para isso,
precisamos investir bastante ainda em tecnologia", avalia Márcia
Guedes, 41, gerente nacional de
recursos humanos da CEF.
A Petrobras é outro exemplo
de estatal com grande presença
no mercado que apostou nos
resultados da universidade corporativa. Oferece 900 cursos que,
segundo a sua coordenação, atingem um terço dos seus 36 mil empregados em todo o país.
Mas as metas da Petrobras não
se restringem aos resultados imediatos que podem ter nos balanços financeiros da estatal. Os
cursos da empresa vão desde o
ensino fundamental até mestrados e doutorados. O orçamento
da universidade corporativa chegou aos R$ 50 milhões em 2002.
"O objetivo maior da iniciativa é
garantir a preparação dos funcionários e criar condições para que
novos projetos sejam elaborados", diz Murillo Cesar Brandão,
gerente da universidade.
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