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Escola "de verdade" mantém o crédito
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O nome "universidade corporativa" é uma metáfora. A avaliação é da professora do Departamento de Administração da FEA-USP Marisa Eboli, 46, especialista
na formação dessas instituições
de ensino nas empresas.
"O termo é uma metáfora norte-americana que tem o objetivo
de fazer propaganda para a empresa. Em nenhum momento a
idéia das universidades corporativas surgiu para competir ou suplantar as universidades convencionais", analisa a professora.
De acordo com ela, as universidades corporativas, pelo seu caráter específico, não podem ser
comparadas com universidades
que buscam a formação ampla.
A diferença fundamental seria
que as empresas têm por objetivo
desenvolver as competências que
vão ser usadas somente nas estratégias de avanço no mercado.
Segundo Eboli, no final dos
anos 90, as companhias começaram a implantar universidades
corporativas apenas no nome.
Elas não eram mais do que centros tradicionais de treinamento,
que ficavam restritos a resolver
problemas pontuais da empresa.
"Só quando um grupo de funcionários precisava de um curso
de marketing, por exemplo, era
que esse curso era organizado. Só
depois perceberam que é vantajoso proporcionar uma educação
contínua para seus funcionários."
Ponte
As universidades corporativas,
segundo Eboli, são uma ponte entre a teoria e o conhecimento que
são aprendidos nas salas de aulas
das universidades convencionais
e a prática que a empresa precisa.
"Quanto mais direcionada para
os objetivos estratégicos da empresa for a universidade corporativa, melhores os resultados", diz.
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