|
Próximo Texto | Índice
VIAGEM PRODUTIVA
Para agregar valor ao currículo, é preciso domínio da língua estrangeira e escolha criteriosa da instituição
Turbine carreira e idioma nas férias
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Nem profissionais bem-sucedidos, com nível avançado em
um idioma estrangeiro, podem se
dar ao luxo de parar de estudar.
O risco é se desatualizarem na
carreira e perderem a fluência.
Mas, para esses trabalhadores
qualificados, é um desestímulo
viajar ao exterior e enfrentar aulas maçantes de gramática, em
salas cheias de adolescentes.
A saída é fazer um curso lá fora
ligado à profissão. Isso permite
praticar o idioma em um patamar
superior, turbinar a carreira e,
ainda, agregar alguma boa grife
internacional ao currículo.
A Folha ouviu acadêmicos e
profissionais para elaborar uma
lista inédita com 40 cursos de
aperfeiçoamento profissional.
Os programas (com duração de
até um mês) referem-se às dez
carreiras mais procuradas no vestibular deste ano das três universidades públicas de São Paulo:
administração, ciências biológicas, computação, direito, engenharia elétrica, jornalismo, letras,
medicina, publicidade e propaganda e relações internacionais.
Empurrão
Segundo professores de idiomas
e consultores ouvidos pela Folha,
quanto maior a duração dos cursos no exterior, melhor. Mas, se
não há tempo ou dinheiro disponíveis, os programas mais enxutos dão um bom empurrão.
"Há quem não possa deixar o
cargo por muito tempo, e um curso intensivo é o melhor", diz Ulisses Zago, da consultoria Genesis.
A diretora do Programa de Linguística Aplicada da PUC-SP, Maria Antonieta Felani, afirma que
cursos nesses moldes representam um ganho efetivo na fluência
de uma língua, pois o vocabulário
é o do contexto real do estudante.
A melhora, no entanto, só acontece se o aluno tiver nível para
acompanhar o programa. Do
contrário, o resultado pode ser
desgastante e ainda frustrá-lo.
Mais importante do que a duração, porém, é a qualidade. Acertar
nesse ponto é o maior desafio.
Para encontrar boas instituições,
é preciso procurar em bibliotecas,
órgãos de cooperação internacional e internet ou contar com a
indicação de especialistas.
(FLÁVIA MARREIRO)
Próximo Texto: Mercado aprova profissional que investe em si Índice
|