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Bônus, e não o reajuste, é que faz diferença no bolso
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Apesar dos índices de variação salarial superiores à
inflação, os aumentos recebidos em 2003 não chegam a
produzir grandes mudanças
no bolso do empregado.
O engenheiro civil pleno
Sérgio Cincurá, 29, por
exemplo, conta que, na empresa em que trabalha, uma
grande construtora com sede em São Paulo, foi estabelecido um reajuste padrão,
baseado no dissídio.
Segundo ele, na prática, o
impacto da variação foi pequeno. "Até deu para sentir
o aumento, mas o que cobre
as despesas é mesmo o bônus que recebemos", afirma.
Ele explica que a construtora mantém plano de remuneração variável que
condiciona o pagamento de
valores extras ao cumprimento de metas. O benefício, pago no mês de abril,
tem, em média, valor equivalente a oito ou nove salários, na função de engenheiro pleno.
Na hora de conversar sobre os reajustes, algumas
empresas negociam a troca
dos aumentos por gratificações relacionadas à produtividade. Para saber se o sistema beneficia o profissional,
é preciso avaliar cada caso.
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