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SUA CARREIRA
Eduardo Knapp/Folha Imagem
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DESTINO TRAÇADO Felipe Riera Michelotti, 18, cursa economia, fará intercâmbio na Alemanha e pós em comércio exterior. "Meu planejamento vai até os 26 anos, o que facilita minhas próximas escolhas"
Jovem ganha segurança com "counselling"
DA REDAÇÃO
Como se não bastassem as confusões e as instabilidades da adolescência, ter de 16 a 18 anos envolve também a obrigação de decidir que profissão você vai ter de
seguir pelos próximos 30 ou 40
anos. Que tal ter alguém que, além
de ajudar na escolha da profissão,
de quebra entenda de mercado e
oriente sobre a construção da carreira a médio prazo? Eis a proposta do "counselling".
Inicialmente um serviço prestado a executivos de peso, cujas noites de sono são ocupadas com a
tomada de decisões estratégicas, a
ferramenta hoje se estende a jovens que têm como dilema uma
página em branco a ser preenchida -a carreira.
Mas contar com esse auxílio
tem um custo: R$ 1.850 por oito
reuniões (uma por semana).
Fernanda Angerami, pedagoga
e sócia-diretora da Counselling by
Angerami, passou a orientar jovens após receber pedidos de executivos -seus antigos clientes,
pais dos atuais.
A idade ideal, diz ela, é a partir
do segundo ano do ensino médio,
quando o estudante já tem maturidade para perceber suas habilidades e suas deficiências.
"O "counselling" ajuda a sanar
dúvidas sobre a escolha da carreira, alinhando vocação e ambições
pessoais. Meu trabalho é criar elos
a partir de suas habilidades", diz.
E fazer, a partir disso, algo de
que muitos fogem: planejamento.
"Sou do tipo organizada, mas, assim mesmo, eu me surpreendi ao
traçar o lado profissional. É bom
planejar antes suas oportunidades e saber que carreira não é algo
solto", conta Juliana Gomes Mitidieri, 18, aluna de direito e de engenharia civil que viaja de Aracaju
a São Paulo para o "counselling".
Bruno Melo Amaro, 22, estudante de administração pública
da FGV-Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São
Paulo da Fundação Getulio Vargas), concorda. "Antes, não selecionava a empresa em que iria
trabalhar, hoje, presto atenção
nisso. O resultado atingiu até a
minha auto-estima: sei o que quero e quais são meus pontos fortes."
(PAULA LAGO)
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