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MIL VAGAS
Contratação mantém ritmo em certos setores, mas tendência de enxugamento ainda é forte nas empresas
Agronegócios, seguros e área comercial seguem "aquecidas"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Apesar de o desemprego assombrar
o país há algum tempo, certas áreas
continuam aquecidas no mercado. O
setor que mais manteve mão-de-obra
contratada em maio, segundo o Ministério do Trabalho, foi o de agropecuária (62.872 pessoas). Em seguida, aparecem o de serviços (29.974) e o da indústria de transformação (29.620).
Ellen Ferraz, 23, ingressou na área de
serviços antes mesmo de se formar.
Foi contratada pela PricewaterhouseCoopers (auditoria) quando estava no
último ano de administração de empresas no Ibmec. Entrou como trainee
e hoje, um ano depois, já é assistente.
Especialistas apontam as funções ligadas ao comércio exterior, à área comercial e aos agronegócios como as
campeãs em vagas. "Na área comercial, além da rotatividade natural, o
perfil mudou. Quem não tiver empreendedorismo nem autonomia é
trocado", afirma Andréa Lopes Barradas, gerente de RH da Sony Brasil.
Segundo a consultoria Mariaca &
Associates, o setor de seguros também
é promissor. A corretora Marsh (com
36 mil funcionários no mundo) é
exemplo: fará cem contratações neste
ano no país. "Será nosso recorde", diz
Cynthia Bezerra, diretora de RH.
A Petrobras também informou que
sua política de renovação de quadros
foi retomada. Neste ano pode haver
novos concursos públicos para a contratação e a formação de cadastro.
O fantasma das demissões, porém,
ainda assombra. "Enxugamento é a
palavra de ordem nas empresas. Demite-se o caro para contratar o barato", avalia Thomas Case, do Grupo Catho. Segundo ele, uma das principais
exceções é a área de saúde, com 5.534
vagas captadas pela consultoria para
805 currículos enviados.
(RGV e PL)
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