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FORA DO MERCADO
Bancos de dados e sites ajudam a encontrar vaga
Cresce número de deficientes em cursos superiores
Rafael Hupsel/Folha Imagem
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Patrícia Monteiro, gerente de projetos internos da HP, que tem duas graduações
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Bancos de dados específicos
e sites de vagas podem auxiliar
o profissional com deficiência
que busca colocação no mercado de trabalho.
No dia 1º de setembro, o Senai-SP (Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial de
São Paulo) lança o Banco de
Pessoas com Deficiência nas 87
escolas da rede.
O objetivo é unir empresas e
deficientes na busca por emprego e por adequação à lei de
cotas, segundo Helvécio
Siqueira de Oliveira, diretor do
Senai de Itu (SP), onde o banco
já funciona desde fevereiro.
Quem quiser se antecipar ao
lançamento oficial poderá inscrever-se durante o 31º Conarh
(Congresso Nacional sobre
Gestão de Pessoas), de 19 a 22
de agosto, no Transamérica
Expo Center, em São Paulo
(www.conarh.com.br).
Nível superior
Outra fonte de busca de vagas
é o site Deficiente Online
(www.deficienteonline.
com.br), que antecipou a iniciativa do Senai.
Segundo Claudio Tavares,
idealizador do site, 63% dos
candidatos com cadastro no site têm ensino superior, mas
somente 15% das vagas são
destinadas a eles.
Para Oliveira, do Senai, depois das dificuldades de se
transportar no espaço urbano,
"o principal problema é a falta
de informação dos profissionais de recursos humanos
quanto às habilidades das pessoas com deficiência".
Há, porém, algum avanço.
"A idéia de que não há trabalho
qualificado para os deficientes
está desmoronando", afirma.
Ele destaca que, hoje, as pessoas com deficiência se aventuram mais no término dos estudos e nas relações sociais.
A afirmação é corroborada
pelo aumento de 320% no número de graduandos com deficiência no ensino superior brasileiro entre 1999 e 2006, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira).
Gerente de projetos internos
da multinacional HP, Patrícia
Monteiro, 37, é formada em
sistemas da informação e em
administração de empresas.
Ela tem uma doença degenerativa dos membros inferiores.
Monteiro diz não sofrer preconceito e ser cobrada como os
colegas. "Desde pequena, destaquei-me tendo as melhores
notas. Sempre busquei minha
independência", destaca.
(AL)
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