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Executivos já
"colecionam"
diplomas de pós
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Fazer várias especializações,
incluindo três MBAs, pode parecer exagero para muitos, mas
não é demais para uma minoria de "obstinados".
O advogado Denis Donaire,
30, sócio de um escritório de
direito, não tem o perfil típico
de quem busca uma pós-graduação executiva. Mas ele não
só fez o MBA em finanças da
FIA-USP como está agora cursando o último módulo do
MBA executivo da instituição.
"Primeiro quis entender
mais de finanças para poder tocar melhor o meu escritório",
explica. Mas um MBA para
executivos tem utilidade prática para ele? "A princípio, não.
Mas decidi fazer porque meus
clientes são grandes empresas
que transferem para nós os trabalhos que seriam de um departamento jurídico. Queria
conhecer como funciona a gestão de grandes corporações."
Preocupados com o mercado, outros não se satisfazem
com dois cursos. Marcos Aurélio Basso, 38, gerente de desenvolvimento de produtos e mercados para a América Latina da
Eastman, está a caminho do
MBA em gerenciamento de
projetos da FIA, o terceiro na
carreira. "No setor químico",
comenta, "as empresas precisam de projetos para desenvolver produtos e buscar nichos".
Segundo Luciana Secovi, da
Career Center, os MBAs múltiplos são uma tendência. "A cada dia mais pessoas fazem um
MBA especializado e depois
um executivo", pondera.
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