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REVELAÇÃO
"Prêmio de estímulo" dá projeção a universitários
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Não apenas para profissionais
já experientes mas também na
hora de conseguir o primeiro emprego, um bom prêmio pode ser o
diferencial que faltava para conquistar uma vaga no mercado.
A variedade dos chamados
"prêmios de estímulo" é maior do
que a de concursos voltados para
funcionários. Do direito à engenharia, é possível encontrar concursos para universitários em
praticamente todas as áreas.
Quem já passou pela experiência de vencer uma prova acadêmica afirma que as chances de contratação aumentam muito. "Um
mês depois de sair da faculdade,
eu estava empregado. Acho que
ganhar o "minibaja" foi muito importante para isso", diz Marcos
Paulo Pinheiro, 27, engenheiro.
O prêmio a que ele se refere é
promovido anualmente pela
SAE-Brasil (Sociedade dos Engenheiros Autônomos), entidade
norte-americana com filiais em
26 países. Os "minibajas" são um
tipo de carro em miniatura, com
todas as funções normais de um
automóvel, mas com comprimento variando de 2 m a 3 m.
Pinheiro ficou em segundo lugar no torneio de 2000. Segundo
ele, várias companhias do setor
automobilístico enviam "olheiros" para o concurso, no qual tentam descobrir novos talentos.
Pedro Paulo Santoro, 25, designer, vai mais longe. Para ele, "os
concursos são imprescindíveis".
"O que capacitou a minha carreira foi a conquista do prêmio Brasil Faz Design, em 2000. A partir
daí, fui convidado para expor
meu trabalho fora do país", diz.
Hoje, ele tem um escritório próprio e fornece material para lojas
de design, para arquitetos e diretamente para os clientes finais.
Empresa premiada
No outro extremo da corrente
de premiações, há as destinadas a
pessoas jurídicas. São, em sua
maioria, prêmios nas áreas de
marketing, administração e recursos humanos. Mas podem ser
também diferencial no currículo
dos profissionais participantes.
Paulo Seixas, 31, sócio-diretor
de atendimento da firma Giro, de
marketing promocional, afirma
que, além do estímulo aos negócios, a conquista desses títulos eleva a auto-estima da equipe.
"Esse não pode ser o foco principal da empresa, mas [ganhar
troféus" ajuda no trabalho", afirma. A empresa conquistou 11 prêmios nos últimos três anos.
A professora da Eaesp-FGV (Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação
Getúlio Vargas) Zilla Patrícia
Bendit ressalta também o reforço
curricular proporcionado por um
concurso na área empresarial.
"O mercado sabe qual equipe
foi responsável pelo sucesso da
empresa, e, mesmo que o objetivo
do prêmio não seja valorizar pessoas, elas acabam sendo cobiçadas pela concorrência", conclui.
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