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CONCURSOS
Contratações já divulgadas, como as da Polícia Federal e da Receita, dependem do aval do Ministério do Planejamento
Vaga anunciada ainda espera autorização
DA REPORTAGEM LOCAL
Aguardando autorização do
Ministério do Planejamento. Essa
é a situação da maioria dos concursos públicos anunciados desde
o início do governo Lula.
Enquanto milhões de candidatos se mobilizam para concorrer a
uma das vagas anunciadas, e os
cursinhos preparatórios ampliam
as suas listas de matriculados, os
planos de entrar na carreira pública ficam à espera da confirmação
oficial das contratações previstas.
Do pedido de realização do concurso, feito pelo ministério competente, à execução, são várias as
etapas a serem percorridas.
Formatados inicialmente como
medidas provisórias, os pedidos
precisam da aprovação do Congresso para se tornarem lei.
Só depois disso é que serão submetidos à análise do Ministério
do Planejamento, Gestão e Orçamento, para criação dos cargos e
estipulação das remunerações.
"Parto"
Enquanto o pedido permanece
como medida provisória, o concurso ainda pode estar bem distante de começar. É o caso das
5.000 novas vagas criadas para a
Polícia Federal, cujo processo seletivo pode até não acontecer neste ano. Segundo o coordenador de
planejamento de execução de
concursos da Academia Nacional
de Polícia, Jomar Barbosa Pinto, o
"sinal verde" para a realização do
concurso ainda não foi dado.
"Fora isso, o processo seletivo
da PF é um dos mais longos que
há. Da publicação do edital ao resultado final, são quase nove meses. É um parto", comenta.
No caso da Secretaria de Receita
Federal, o pedido foi referente à
diferença entre os totais de vagas
solicitadas e preenchidas no último concurso. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, os 950
postos pedidos pela Receita Federal esbarraram na autorização do
Ministério do Planejamento, e as
provas não têm previsão de data.
Os concursos que estão mais ao
"alcance da mão" são os que já
passaram por esse crivo. Entre
eles, está a seleção para 7.700 postos ligados ao Ministério da Educação, autorizada no dia 3 de abril
e com edital previsto para o próximo semestre. Os cargos são destinados às instituições de ensino
superior e têm atuação radicada
em hospitais universitários.
Também têm edital datado,
com previsão de publicação até 30
de julho, 160 vagas no Ministério
do Planejamento para as funções
de especialista em políticas públicas e analista de orçamento.
Para as mulheres, a boa notícia é
que o edital para a seleção de soldados femininos da Polícia Militar de São Paulo deve ser um dos
primeiros a receber autorização,
de acordo com informações do
departamento de planejamento
da instituição. (TATIANA DINIZ)
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