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Período de gravidez exige apoio
DA REPORTAGEM LOCAL
Conciliar gravidez e trabalho
não é uma missão das mais simples. Afinal, enquanto milhões de
mudanças orgânicas e psicológicas se processam velozmente, a
mulher tem de ser hábil o suficiente para não deixá-las interferir demais em sua carreira.
Para quem é novata na empresa,
até mesmo comunicar a gestação
pode ser uma tarefa árdua. "Levei
um mês e meio para contar, com
medo das reações. Quando passava mal me escondia no banheiro",
relata a administradora Sandra
Alves dos Santos, 25. "Era medo
meu. Minha chefe reagiu bem."
A idéia de permanecer afastada
durante 120 dias também incomoda. Para sair sem culpas, a estratégia da coordenadora de marketing Mari Rodrigues, 35, foi
preparar, ela mesma, outra pessoa da equipe para substituí-la.
"Saber que alguém estará fazendo meu trabalho sem perda de resultados me tranquiliza. Além
disso, penso que na volta poderei
até assumir novos desafios dentro
da empresa porque já há alguém
capacitado na minha função."
Há quem consiga negociar flexibilidade de horário durante os
meses mais incômodos. E, segundo as funcionárias, ter o apoio dos
superiores nesse momento é um
grande incentivo à carreira.
Na agência de publicidade Saviezza, em Campinas (SP), 7
das 40 funcionárias deram à luz
nos últimos 18 meses. Um verdadeiro "baby boom". "Contamos
com a compreensão da chefia em
relação a horários de consultas e a
outros problemas", afirma a publicitária Renata Pellicier.
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