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País ganhou 600 cursos em dois anos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Números do Ministério da
Educação mostram que desde 2001 foram abertos no
país 600 cursos sequenciais.
Há dois anos, o Censo da
Educação Superior, feito pelo MEC, identificou 333 cursos do tipo. Agora, dados do
Cadastro das Instituições de
Educação Superior, também
de responsabilidade do ministério, dão conta de 933
cursos superiores seguindo
o modelo sequencial.
Neste ano, foram aprovados pelo ministério 138 processos de reconhecimento
de curso e 19 de aprovação.
Atualmente há outros 210
processos em trâmite, 74 de
autorização e 136 de reconhecimento. Há dois tipos
de sequenciais: o de formação específica, que conduz a
diploma, e o de complementação de estudos, que concede certificado. O processo de
autorização e reconhecimento só é obrigatório para
abertura de cursos de formação específica em instituições não-universitárias.
Em 2001, ano em que os sequenciais passaram a integrar as estatísticas do MEC,
3.900 alunos concluíram
cursos desse tipo. Havia cerca de 35 mil vagas disponíveis -hoje, seriam cerca de
55 mil. Dados de 2002 sobre
o número de concluintes
não foram divulgados.
Previsto na LDB (Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional), que entrou
em vigor em dezembro de
96, e regulamentado em 99,
o modelo exige carga horária
mínima de 1.600 horas, com
conteúdo distribuído em pelo menos 400 dias letivos.
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