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Colombiano desiste de validar diploma e de fazer registro
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Enquanto muitos profissionais ficam no meio das disputas
entre conselhos, outros são
impedidos de exercer sua atividade por não atenderem aos
requisitos para o registro.
Foi o que aconteceu com o
médico colombiano Juan Alberto Tascon, 41. Formado na
Universidad del Cauca, veio para o Brasil para fazer especialização em cirurgia plástica na
PUC (Pontifícia Universidade
Católica) de Sorocaba -curso
que ele suspendeu dois
meses antes de concluir.
Ele decidiu permanecer no
Brasil, mas, quando tentou o
registro no CRM (Conselho Regional de Medicina), o acordo
que havia entre os dois países
para o reconhecimento do diploma não valia mais. Começou
então um processo que corre
sem sucesso até hoje.
Tascon move ações na Justiça contra o conselho e a USP
(Universidade de São Paulo),
que faz a validação. "Nesses
anos todos, poderia ter me formado de novo, mas, moralmente, não consigo. Perdi a paixão
que tinha pela profissão", diz.
A questão gera muitos processos, mas o CRM é inflexível.
"Defendemos que o médico estrangeiro faça a revalidação, como está na lei", diz Renato Azevedo Júnior, do CRM-SP.
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