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Livro ensina como se tornar "inútil"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Tornar-se inútil e preguiçoso são os conselhos do psicólogo social e consultor empresarial Ricardo Vargas, sócio da TMI no Brasil e em Portugal, para ser um líder eficiente e ágil.
O pressuposto é o de que, para liderar, é preciso ter seguidores, ou seja, não se lidera contra a vontade alheia. Transferir responsabilidades e desenvolver as competências dos membros da equipe, para deixá-los brilhar mais do que o líder, seriam atitudes essenciais para o sucesso na função.
"O verdadeiro líder é o que não está preocupado em ser o centro de tudo. Ser inútil é uma provocação. Você se torna inútil à medida que desenvolve os outros", explicou ele em entrevista à Folha.
Para Vargas, que detalha a teoria no livro "A Arte de Tornar-se Inútil" (187 págs., R$ 55, Financial Times - Prentice Hall), o líder é, antes de tudo, formador de novos líderes. "Para ser bom, ele deve ser preguiçoso. Uma preguiça que o leve a despojar-se constantemente das responsabilidades que tem, atribuindo-as a outros, e exigir como prêmio novas responsabilidades e desafios", diz o livro.
Mas será que a equipe também não fica achando o chefe preguiçoso? Vargas não hesita: "Se o trabalho for bem feito, não".
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