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Superficialidade pode ser ponto fraco
DA REDAÇÃO
Bom, mas longe de ser perfeito.
É assim que muitos consultores
avaliam o método de seleção por
competências. Segundo eles, se a
empresa errar ao definir o perfil
da vaga em aberto, ou então se o
entrevistador não tiver sensibilidade para avaliar as características interiores do candidato, tudo
pode ir por água abaixo.
"É necessário ter bom senso antes de qualquer coisa. Vejo empresas complicarem os processos
de contratação e se preocuparem
pouco com o desenvolvimento de
talentos internos, planos de carreira e motivação, por exemplo",
diz o consultor Francisco Britto,
da BW Gestão de Talentos.
De acordo com ele, o afã de realizar essas seleções pode provocar
superficialidade nas análises.
"Chega a parecer uma previsão de
horóscopo no jornal, ou seja, genérica e superficial", opina.
Para o presidente da Manager,
Ricardo de Almeida Xavier, o risco reside no excesso de subjetivismo, o que atrapalha "a identificação criteriosa e a avaliação profissional adequada dos perfis".
Carolina Amaral, do Grupo Foco, complementa que "esse tipo
de seleção é prejudicial se as competências não estiverem bem definidas pela empresa ou se as perguntas forem mal elaboradas".
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