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Kit de prêmios para expatriados é reduzido
DA REDAÇÃO
Até mesmo os altos escalões estão sendo afetados pela crise: multinacionais que adotam a política de expatriar seus executivos estão diminuindo custos.
Pesquisa realizada nos Estados Unidos com 220 empresas por uma espécie de sindicato que atua nessa área aponta que 25% delas reduziram o número de transferências de longo período (duração mínima de dois anos).
Prêmios concedidos a esses executivos ao serem transferidos para países considerados "exóticos" ou de difícil adaptação -por questões culturais e de linguagem, por exemplo- também estão sofrendo reajustes.
Se antes um norte-americano que aceitasse ir morar na China tinha a oportunidade de ganhar um bônus de 30% sobre seu salário anual, hoje esse extra pode não chegar a 15%.
Na análise de Marisa Pereira de Mello, diretora da Larm, empresa que trabalha na adaptação de expatriados no Brasil, esses cortes são prejudiciais para ambos os lados envolvidos. "Os executivos podem não ficar tão motivados a ir para outros países com o objetivo de serem treinados para, no futuro, assumirem cargos de liderança. E as empresas, por sua vez, deixam de desfrutar do "know-how" estrangeiro, da especialização desses profissionais."
Em seus cálculos, o número de expatriados no Brasil diminuiu cerca de 30% nos últimos 15 anos.
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