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TRABALHO COM FÉRIAS
Demanda pela formação técnica cresce em serviços
Graduações focadas no turismo têm espaço; currículo será modificado
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Especialização é importante
em qualquer área, e com o turismo não é diferente. É preciso
curso técnico para o atendimento direto ao turista e graduação para alcançar cargos estratégicos.
"A demanda por cursos técnicos relacionados a serviços
cresce mais do que, por exemplo, [a demanda] na indústria
ou na agropecuária", diz
Andréa Andrade, diretora de
regulação e supervisão do MEC
(Ministério da Educação).
A carência de técnicos de
nível médio é tanta no turismo
brasileiro que o MEC vai incentivar as escolas a desenvolver
cursos profissionalizantes.
O primeiro passo será dado
no dia 8 setembro, quando a
ementa de um novo curso técnico de guia de turismo será
apresentada em Santa Catarina
para representantes de 65 destinos turísticos prioritários.
Superior
O bacharelado em turismo
deverá ser rediscutido pelo
MEC e por instituições de ensino a partir de outubro -a previsão é que um novo currículo
passe a vigorar em 2010.
"Os cursos de gastronomia,
hotelaria e gestão do turismo
estão bem localizados, mas o
bacharelado em turismo ainda
é difuso e sem foco", disse um
técnico do MEC à Folha.
Apesar da necessidade de
mudança, muitos gestores buscam esse profissional. Glaucio
Mynssen, dono da agência de
viagens Carpe Diem, do Rio de
Janeiro, diz que só contrata
graduados em turismo.
No entanto, sua funcionária
Rossana Rocha, 25, admitida
em fevereiro, diz que o curso
não traz muitas vantagens.
"Falta a parte administrativa",
avalia a graduada pela Universidade Estácio de Sá.
Já Marcel Mendes, 19, cursa
turismo na Universidade de
São Paulo e foi a três entrevistas de estágio na semana passada. "A faculdade dá uma visão
mais holística, de responsabilidade com os aspectos sociais."
Formados em outros cursos
também encontram espaço no
mercado. Pedro Pereira, 21,
aluno da faculdade de hospedagem do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), foi contratado recentemente como garçom no hotel
Renaissance, em São Paulo.
"Meu objetivo é continuar em
alimentos e bebidas, como gerente ou diretor", diz.
(AL)
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