São Paulo, quinta-feira, 09 de abril de 2009
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Psicóloga tenta ser discreta

DA REPORTAGEM LOCAL

Helen Sílvia Pereira, 25, é psicóloga e sabe que é preciso controlar o tempo das sessões. Porém, ela diz que tenta fazer isso com a maior discrição possível, até porque sente na própria pele, como paciente de outra profissional, o que é ter a impressão de que o terapeuta quer que a sessão termine logo.
"O relógio fica de frente para a minha analista. Eu não o vejo, mas vejo que ela olha para aquela direção com frequência enquanto eu falo. Ela é ótima, mas isso me incomoda, pois parece que ela não está prestando atenção em mim."
Uma psicóloga que a atendeu há mais tempo tinha outra mania da qual ela não gostava. "Ela falava muito da vida dela. Quando eu comentei que odiava fazer baliza, por exemplo, ela disse: "Eu também tenho essa dificuldade". Pensava: "Não preciso saber disso'", afirma.
Helen diz, ainda, que tem colegas que contam que seus psicólogos atendem ao celular no meio da sessão. "Elas comentam rindo, mas não gostam, e eu também não gostaria, a não ser que fosse algo muito urgente. Sempre desligo o meu antes das sessões", afirma.
Para a psicóloga, dependendo do paciente, essas atitudes podem atrapalhar o processo terapêutico. "Se é uma pessoa com mania de perseguição, que acha que tudo é culpa dela, pode haver problemas." (FM)


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