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Poucas e boas
Filhos estimulam mães soropositivas
Embora cause
preocupações, a
maternidade é um alento
para mulheres
soropositivas. A constatação está em uma tese de
doutorado defendida na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas.
De acordo com a psicóloga Eliana Maria Hebling,
autora do estudo, soropositivas que têm filhos encontram na oportunidade de ser
mãe um estímulo para cuidar da própria saúde. A psicóloga acompanhou 12 soropositivas, dentre as quais quatro
descobriram a doença durante a gravidez e mesmo assim
decidiram dar à luz, quatro resolveram ter seus bebês após
a doença e quatro decidiram não engravidar após descobrir que tinham o HIV.
Há novidades no tratamento da Aids. Um software desenvolvido por um matemático e um médico está ajudando nos cuidados em hospitais. O programa gera um gráfico
com o histórico de efeitos colaterais e permite que o médico opte por alterações estratégicas no tratamento.
AMAMENTAÇÃO
Para as mulheres
que decidiram ter
filhos depois de
saber que eram
portadoras do
HIV, a amamentação foi o maior
drama enfrentado. De acordo
com o estudo da
Unicamp, o fato
de não poderem
amamentar seus
bebês para prevenir a transmissão
do vírus é um dos
obstáculos mais
lamentados pelas
mães. Muitas relataram que eram
vistas como "relapsas" pela sociedade
GLICOSE INFANTIL
Crianças com diabetes tipo 1
têm mais chances de ter quedas noturnas de açúcar no
sangue nos dias em que se
exercitam. Pesquisadores norte-americanos monitoraram as taxas de glicose em
dias ativos e sedentários. Um
total de 42% dos pacientes
com idade entre 11 e 17 anos
tiveram hipoglicemia nos dias em que praticaram exercícios físicos. No grupo sedentário, a queda do açúcar só
aconteceu em 16%. O estudo foi recentemente publicado no "Journal of Pediatrics".
PAIS ESTREANTES
Homens que estão experimentando a paternidade pela
primeira vez encontram boas orientações em "Dicas para Pais de Primeira Viagem" (ed. Publifolha, 96 págs., R$
15), de Simon Brett e ilustrado por Alex Hallatt. Divertida, a publicação ensina desde como ser um bom companheiro até o que um novo pai deve e não deve dizer. O
livro traz ainda um glossário de termos úteis.
SEM QUEDAS
Uma pesquisa publicada
pelo "Journal of the American Geriatrics Society"
apontou que começar um
programa de exercícios pode reduzir o risco de quedas em idosas. Das
98 mulheres que participaram do estudo, o risco de
cair ainda permaneceu baixo durante um ano após o
encerramento do programa de exercícios.
SAÚDE MENTAL
A Universidade Metodista
de São Paulo, em parceria
com e Associação José
Martins de Araújo e a organização social De Volta para Casa, lançou o jornal
"Vozes da Saúde Mental",
que traz informações sobre
distúrbios mentais.
CÉLULAS-TRONCO
Pesquisadores do Instituto
Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein aplicaram, neste mês, uma injeção de células-tronco na
artéria coronária de um paciente vítima de infarto
agudo do miocárdio. O tratamento é inédito.
TESTE DO OLHINHO
O teste do reflexo vermelho
-ou teste do olhinho-, que
detecta a catarata congênita,
deve ser realizado rotineiramente em recém-nascidos, ainda no berçário. O
teste é feito sem uso de colírios, apenas com iluminação
do fundo de olho, a fim de
comprovar se as estruturas do
olho são transparentes.
IOGA
Nos dias 12/11 e 13/11 ocorrerá a 3ª Conferência da Aliança Yoga, em
São Paulo. A programação prevê dois dias de palestras e prática de
ioga, além de apresentar diferentes estilos dessa modalidade, como
o preciso lyengar e o dinâmico power yoga. A participação custa de
R$ 40 a R$ 160. Informações: www.aliancadoyoga.com.br.
INFERTILIDADE
O Projeta Beta oferece palestras gratuitas para casais que desejam tirar suas
dúvidas sobre infertilidade. A próxima ocorrerá no
dia 19/11, às 9h, na av. Angélica, 688, Higienópolis,
São Paulo. Inscrições pelo
tel. 0/ xx/11/3826-7017.
INIBIÇÃO SEXUAL
No dia 17/11, às 17h, o Espaço Saúde Sexual promoverá palestra gratuita sobre inibição sexual, problema que acomete homens e
mulheres e pode prejudicar relacionamentos. Inscrições pelo tel.
0800-7010136.
Estudo realizado na Unicamp aponta que, num grupo de 993 com dores de cabeça
freqüentes, 63% melhoraram ou se livraram das crises durante a gravidez
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