São Paulo, quinta-feira, 10 de novembro de 2005
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Poucas e boas

Filhos estimulam mães soropositivas

Embora cause preocupações, a maternidade é um alento para mulheres soropositivas. A constatação está em uma tese de doutorado defendida na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas.
De acordo com a psicóloga Eliana Maria Hebling, autora do estudo, soropositivas que têm filhos encontram na oportunidade de ser mãe um estímulo para cuidar da própria saúde. A psicóloga acompanhou 12 soropositivas, dentre as quais quatro descobriram a doença durante a gravidez e mesmo assim decidiram dar à luz, quatro resolveram ter seus bebês após a doença e quatro decidiram não engravidar após descobrir que tinham o HIV.
Há novidades no tratamento da Aids. Um software desenvolvido por um matemático e um médico está ajudando nos cuidados em hospitais. O programa gera um gráfico com o histórico de efeitos colaterais e permite que o médico opte por alterações estratégicas no tratamento.

AMAMENTAÇÃO
Para as mulheres que decidiram ter filhos depois de saber que eram portadoras do HIV, a amamentação foi o maior drama enfrentado. De acordo com o estudo da Unicamp, o fato de não poderem amamentar seus bebês para prevenir a transmissão do vírus é um dos obstáculos mais lamentados pelas mães. Muitas relataram que eram vistas como "relapsas" pela sociedade

GLICOSE INFANTIL
Crianças com diabetes tipo 1 têm mais chances de ter quedas noturnas de açúcar no sangue nos dias em que se exercitam. Pesquisadores norte-americanos monitoraram as taxas de glicose em dias ativos e sedentários. Um total de 42% dos pacientes com idade entre 11 e 17 anos tiveram hipoglicemia nos dias em que praticaram exercícios físicos. No grupo sedentário, a queda do açúcar só aconteceu em 16%. O estudo foi recentemente publicado no "Journal of Pediatrics".

PAIS ESTREANTES
Homens que estão experimentando a paternidade pela primeira vez encontram boas orientações em "Dicas para Pais de Primeira Viagem" (ed. Publifolha, 96 págs., R$ 15), de Simon Brett e ilustrado por Alex Hallatt. Divertida, a publicação ensina desde como ser um bom companheiro até o que um novo pai deve e não deve dizer. O livro traz ainda um glossário de termos úteis.

SEM QUEDAS
Uma pesquisa publicada pelo "Journal of the American Geriatrics Society" apontou que começar um programa de exercícios pode reduzir o risco de quedas em idosas. Das 98 mulheres que participaram do estudo, o risco de cair ainda permaneceu baixo durante um ano após o encerramento do programa de exercícios.

SAÚDE MENTAL
A Universidade Metodista de São Paulo, em parceria com e Associação José Martins de Araújo e a organização social De Volta para Casa, lançou o jornal "Vozes da Saúde Mental", que traz informações sobre distúrbios mentais.

CÉLULAS-TRONCO
Pesquisadores do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein aplicaram, neste mês, uma injeção de células-tronco na artéria coronária de um paciente vítima de infarto agudo do miocárdio. O tratamento é inédito.

TESTE DO OLHINHO
O teste do reflexo vermelho -ou teste do olhinho-, que detecta a catarata congênita, deve ser realizado rotineiramente em recém-nascidos, ainda no berçário. O teste é feito sem uso de colírios, apenas com iluminação do fundo de olho, a fim de comprovar se as estruturas do olho são transparentes.

IOGA
Nos dias 12/11 e 13/11 ocorrerá a 3ª Conferência da Aliança Yoga, em São Paulo. A programação prevê dois dias de palestras e prática de ioga, além de apresentar diferentes estilos dessa modalidade, como o preciso lyengar e o dinâmico power yoga. A participação custa de R$ 40 a R$ 160. Informações: www.aliancadoyoga.com.br.

INFERTILIDADE
O Projeta Beta oferece palestras gratuitas para casais que desejam tirar suas dúvidas sobre infertilidade. A próxima ocorrerá no dia 19/11, às 9h, na av. Angélica, 688, Higienópolis, São Paulo. Inscrições pelo tel. 0/ xx/11/3826-7017.

INIBIÇÃO SEXUAL
No dia 17/11, às 17h, o Espaço Saúde Sexual promoverá palestra gratuita sobre inibição sexual, problema que acomete homens e mulheres e pode prejudicar relacionamentos. Inscrições pelo tel. 0800-7010136.

Estudo realizado na Unicamp aponta que, num grupo de 993 com dores de cabeça freqüentes, 63% melhoraram ou se livraram das crises durante a gravidez


Texto Anterior: Entrevista: Moda para sentir
Próximo Texto: S.O.S. família - Rosely Sayão: Lição de casa: escolher a escola
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.