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Gatos 'tomam conta' do Cambuci COLABORAÇÃO PARA A FOLHANo Cambuci, cães e gatos ganham espaço e habitam mais lares a cada dia. A pesquisa do Datafolha mostra que a população de felinos, por exemplo, mais que dobrou na região. Hoje, 23% dos entrevistados dizem tê-los. Em 2008, eram tímidos 9%. O índice de cães também aumentou: de 31% há quatro anos para 37% atuais. Na região, 56% dizem ter alguma espécie de animal, o maior percentual do centro. Em 2008, eram 41%. Logo depois vem Pari e Bom Retiro, com 47%. Santa Cecília na sequência, com 45%. Só na casa da estudante de veterinária Susana Pazini, 25, são, oficialmente, cinco: três gatos e dois cães. Isso porque ainda há os que ela encontra na rua, leva para casa e coloca para adoção nas redes sociais. No dia da reportagem, sete estavam por lá, entre eles o siamês Mimo. "Faço isso desde janeiro de 2011. Calculo ter encaminhado perto de cem animais para adoção", conta. Casada há quase dois anos, Susana só esperou colocar a aliança para levar o primeiro para casa, o cão SRD Cascão. Logo veio o gato Mauro, seguido da cadela Casquinha e dos felinos Frajola e Puma. Porém, o gato Nino, que morreu em maio deste ano, foi seu grande xodó. Tetraplégico, ele ganhou perfil no Facebook e hoje tem 11 mil seguidores. A página agora funciona para dar um lar aos que aguardam por um nova família."Ele me ensinou a superar dificuldades." Já no distrito de Santa Cecília, a população de cachorros foi de 22% para 35%. Maximus, um golden retriever de três meses, é o novo morador da região. "Agora acordo mais cedo e durmo mais tarde", diz o analista financeiro Vinicius Brancher, 25. No entanto, a relação ganha status de terapia. "Dedico tempo e atenção, mas também é o momento em que me desligo das preocupações do dia a dia", diz. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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