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Campo Belo é recordista em casas invadidas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O medo é sensação comum
nas ruas cheias de guaritas do
Campo Belo, dono do maior índice da zona sul de moradores
que elegeram a insegurança como principal problema (11%). A
insatisfação só fica atrás das reclamações de trânsito (17%),
mas superam as médias da região (7%), e da cidade (5%).
Mal chegou na casa que alugou no Campo Belo, o aeromodelista Álvaro Pidde Queiroz,
25, se juntou aos 13% de moradores do distrito que disseram
ter tido a casa invadida nos últimos 12 meses, a maior taxa da
região. A média da cidade é de
9%. Entre o contrato e a mudança, criminosos pularam as
grades de quase três metros
-tipo de proteção usado por
30%. Perto dali, a família da arquiteta Patrícia Foresti, 27, teve dois carros quebrados, com
um aparelho de som e três calotas de pneu roubadas no último
mês, desde que o guarda noturno, que era mantido por seis casas, mudou de emprego.
Seis dos oito distritos da zona
sul -Campo Belo, Cursino, Ipiranga, Sacomã, Saúde e Jabaquara- deram notas à segurança inferiores à média municipal
-5. A mais baixa vem do Jabaquara, 4. Lá, nem a proximidade do 35º DP e da 1ª Cia. do 3º
Batalhão da PM impediram a
comerciante Sonia Bortoletto,
43, de ser assaltada "umas cinco vezes", na avenida General
Valdomiro de Lima. "Roubam
até R$ 20 e descem para comprar droga", diz ela -5% dos
moradores consideram o tráfico de drogas o pior do distrito,
maior índice da região sul.
(JP)
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