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Projetos de revitalização têm pouco resultado
EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Dois projetos de revitalização do centro estão em andamento, mas apresentam, até
agora, poucos resultados.
O Nova Luz, que pretende
acabar com a cracolândia, patina devido à dificuldade da prefeitura em fazer as desapropriações de áreas necessárias
para a construção de um novo
bairro. Na Liberdade, um projeto bancado pela iniciativa privada também anda a passos
lentos. Poucos patrocinadores,
até agora, se interessaram.
Na Nova Luz, a prefeitura estimula a instalação de empresas de tecnologia e comunicação com incentivos fiscais.
Também há estímulos para
obras de construção civil. Porém, até agora -o projeto foi
lançado em 2005-, só uma empresa se instalou na área, embora outras 23 já tenham se habilitado a receber os incentivos
fiscais prometidos por lei.
Mesmo com a lentidão do
processo, a prefeitura pretende
ampliar a área de concessão de
incentivos. O projeto de lei tramita na Câmara Municipal. O
governo pretende enviar ainda
à Câmara outro projeto, para
permitir a chamada concessão
urbanística. A idéia é transferir
para a iniciativa privada o direito de fazer desapropriações
-medida inédita no Brasil.
Na Liberdade, a idéia, lançada pelo arquiteto Márcio Lupion e pelo Instituto Paulo Kobayashi, é reformar as fachadas
dos imóveis dando características orientais. O banco Bradesco
comprou uma das cotas, suficiente para 10% do projeto
-são dez cotas de R$ 5,5 milhões cada uma. Lupion estima
concluir a primeira etapa até o
final de 2009. Todo o projeto de
revitalização da Liberdade estaria pronto em cinco anos.
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