DA FOLHA RIBEIRÃO

A vida noturna já tinha a sua badalação, para a época, no início do século passado. Mas, diferentemente do que ocorre hoje, com bares e discotecas que abrem até altas horas, a diversão "padrão" incluía praça, cinema, teatro e confeitarias.
Autora de "O Cotidiano Cultural em Ribeirão Preto -1880-1920", mestrado da Unesp de Franca, a historiadora Liamar Izilda Tuon diz que a vida artístico-cultural da cidade se desenvolveu a partir do século 20.
"No século 19 havia circo e festas religiosas, mas, a partir de 1905, há um incremento na vida cultural. A vida noturna era a praça, sempre com bandas tocando, o cinema, o teatro e as confeitarias, com restrições."
Segundo ela, a partir de 1910, o setor de entretenimento se desenvolveu, com o calçamento da praça 15. "Passa a ser ponto de encontro, com os teatros."
Mas, também, havia "badalação", especialmente após a chegada, em 1894, do francês François Cassoulet, que montou um cabaré na São Sebastião.


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