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RESIDÊNCIA
"Diploma de residente é pré-requisito para melhores empregos"
DA REPORTAGEM LOCAL
Conseguir trabalho não costuma ser problema para médicos, principalmente para quem faz residência em centros de referência conceituados. Boa parte dos profissionais, no entanto,
acumula três ou mais empregos
e combina o serviço assalariado
com a prática autônoma em
consultório.
De acordo com pesquisa promovida pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) sobre o mercado de trabalho da profissão
no Estado neste ano, menos de
20% dos médicos exercem apenas uma atividade.
"Ter um consultório próprio e
dedicar-se só a ele é difícil. É
preciso um bom número de pacientes e dinheiro para investir",
afirma o oftalmologista Marcus
Vinícius de Oliveira Freitas, 26,
que trabalha em quatro empregos diferentes. O investimento
necessário para abrir um consultório oftalmológico -que
exige diversos aparelhos- é de
cerca de R$ 50 mil.
"O diploma de residente é um
pré-requisito para os melhores
empregos", afirma o presidente
da Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo,
Lori Dean de Brito, 26.
Não existe impedimento legal
para que o médico generalista
-que não fez especialização ou
residência médica- exerça todas as funções da carreira.
Grandes hospitais e convênios
de saúde, no entanto, exigem especialização ou residência médica na hora de contratar o profissional. Para o exercício da
profissão, o registro no Conselho Regional de Medicina é
obrigatório.
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