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ODONTOLOGIA
PARA DESTACAR-SE NO MERCADO CONCORRIDO, É PRECISO ATUALIZAR-SE SEMPRE
Especializações abrem caminhos além do consultório
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando entrou na faculdade,
Maria Amélia Fontes da Costa, 32,
acreditava que a carreira de odontologia só a permitiria clinicar em
consultórios. Ela diz que ficou
surpresa, ao longo do curso, pois
pôde verificar que haviam muitos
outros ramos da profissão, como
a odontologia hospitalar. O Conselho Federal de Odontologia
(www.cfo.org.br) relaciona 13 especializações possíveis.
Hoje, dez anos após ter se formado na Unicamp, Maria Amélia
se especializou em ortodontia,
campo relacionado ao desenvolvimento do aparelho mastigatório e à correção das estrutura dentária. Ela planeja e acompanha cirurgias e administra o uso de aparelhos ortopédicos.
Mas a decisão por uma das especializações não foi fácil. Ela diz
que começou a trabalhar em um
convênio médico após o fim da
graduação e apenas quatro anos
depois teve a idéia de seguir a área
de ortodontia.
A especialização do odontologista começa após a graduação.
Cabe ao formando o aprofundamento em determinada área -é
aconselhável fazer cursos, freqüentar congressos e procurar
uma literatura especializada.
Segundo Maria Amélia, os gastos para entrar no mercado de trabalho são altos. Para montar o seu
consultório, por exemplo, ela afirma que teve de desembolsar o valor equivalente ao de um carro
popular -cerca de R$ 15 mil-,
além do gasto com o imóvel.
"Uma cadeira de dentista, a mais
simples do mercado, custa aproximadamente R$ 6.000."
A atualização também deve ser
uma preocupação constante do
profissional. "Gasto cerca de R$
500 por mês em cursos", afirma
Maria Amélia.
A experiência de trabalhar como auxiliar de Maria Amélia foi
decisiva para sua irmã, Alexandra
Fontes da Costa, 21, optar pelo
curso. A estudante diz que há diversas formas de obter informações sobre profissão antes de entrar na faculdade -como visitar
as instituições que oferecem o
curso. "Conversar com o dentista
que freqüenta é uma boa opção
para se conhecer a atividade."
Para Alexandra, quem pretende
ingressar no curso deve ficar
atento para os gastos extras. Apesar de cursar uma universidade
pública, a USP, ela gasta sobretudo com alimentação, pois faz
uma das refeições na faculdade (o
curso é integral), e com os materiais. "Alguns aparelhos custam
R$ 1.500 e as listas de materiais
chegam a somar R$ 1.200."
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