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Para ontem
Governo mapeia dez áreas que precisam de profissionais com urgência e dá a alunos desses cursos a oportunidade de estudar um ano fora
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os eventos esportivos que
o país vai receber nos próximos anos e o bom momento
da economia aumentaram a
demanda por certos profissionais. Saber que áreas têm
alta empregabilidade é um
bom começo na hora de decidir que carreira seguir.
O Guia das Profissões
aproveitou um mapeamento
feito pelo governo federal
dos setores com maior carência de especialistas e vai
apresentar algumas das carreiras que compõem essas
áreas, com informações sobre cursos, possibilidades de
mercado e depoimentos de
alunos e profissionais.
As áreas tratadas são tecnologia da informação e
computação, nanotecnologia, biotecnologia, robótica,
novos materiais, aeronáutica
e aeroespacial, energia limpa, infraestrutura, recursos
do mar e agricultura.
De acordo com Roberta César, gerente de projetos da
consultoria de recursos humanos Cia. de Talentos, não
é por acaso que essa carência
se concentra em graduações
de ciência e tecnologia.
"São áreas nas quais a
gente sente que falta tanto
em quantidade de profissionais quanto em qualidade."
Segundo Roberta César, a
demanda por esse tipo de
profissional deve seguir forte
durante toda a década.
Já o aluno que não tem afinidade com tais carreiras não
deve se desesperar, afirma
Janete Teixeira, orientadora
vocacional da Fiap (Faculdade de Informática e Administração Paulista).
"Não adianta só olhar para
o mercado. As coisas são cíclicas. Se hoje essas são áreas
aquecidas, as coisas podem
mudar", completa.
O levantamento do governo subsidiou a definição das
áreas prioritárias do programa CsF (Ciência sem Fronteira), que vai oferecer até 2014
mais 27,1 mil bolsas de graduação sanduíche.
Pelo programa, o estudante passa um ano em uma faculdade no exterior às custas
do governo, com bolsa mensal de cerca de R$ 1.700.
Ao voltar, ele consegue
aproveitar as disciplinas que
estudou fora para concluir
seu curso no Brasil.
A seleção para o CsF começa na fase do vestibular, já
que, em alguns casos, uma
boa nota do Enem será pré-requisito para participar.
(LUCCA ROSSI, MARINA DARMAROS, SÉRGIO MADURO e THIAGO AZANHA)
FOLHA.com
Confira dicas de
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folha.com.br/no979609
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