São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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Biomateriais são usados para desenvolver até perna mecânica

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O interesse pela pesquisa de novos materiais usados na medicina ajudou Victor Moreira, 20, aluno de engenharia metalúrgica da USP, a escolher as disciplinas que cursará na Universidade do Porto, em Portugal, neste semestre.
Seu plano de estudo na Europa inclui uma disciplina de nanomedicina e outra sobre a recuperação e regeneração de tecidos do corpo e a produção de peles artificiais.
Moreira também fará um estágio no Instituto Nacional de Engenharia Biomédica de Portugal. "Muitos professores da universidade trabalham nesse instituto. Fui atrás deles e consegui a vaga."
Os materiais desenvolvidos para uso no corpo humano são chamados de biomateriais. No Brasil, já existem cursos específicos na área, como o de engenharia biomédica da PUC-SP.
Paulo Pialarissi, 60, coordenador da graduação, explica que a faculdade é uma opção para quem tem o interesse em trabalhar com materiais voltados à medicina.
O da PUC-SP, o único do Estado, é dividido em cinco grandes eixos. Um deles, a biomecânica, envolve o estudo desses materiais.
"No quarto ano, por exemplo, estudamos as próteses e órteses, que vão desde um stent [pequena prótese em formato de mola] no coração até uma perna mecânica", explica Pialarissi. (LR)


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