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Brasil escreve pentacampeonato com "erres"
DOS ENVIADOS A YOKOHAMA
A seleção brasileira precisou de
apenas um "erre" -Romário-
na campanha do tetracampeonato nos EUA, em 1994. Neste Mundial, o time contou com três "erres" no ataque para conquistar o
pentacampeonato no Japão.
Além de Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho foram os outros destaques da equipe comandada por
Luiz Felipe Scolari. Os três desequilibraram para a seleção em todas as partidas do Mundial. O trio
de ataque marcou 15 dos 18 gols
da seleção na Copa Coréia/Japão.
"Conquistar o pentacampeonato é o maior orgulho da minha
carreira. Deixar o povo feliz no
Brasil me orgulha muito", disse o
meia-atacante Rivaldo, 30, do
Barcelona, que pode ter disputado a última Copa pela seleção.
Rivaldo foi dúvida para o Mundial até as vésperas da competição. No último ano, ele sofreu
uma série de contusões seguidas.
Até o mês passado, os médicos do
Barcelona condenavam que o jogador disputasse o Mundial.
"O doutor Runco mostrou que
é muito bom. Ele deixou o Rivaldo na melhor forma", disse Scolari. Antes de jogar a Copa, o clube
catalão já dava como certa a sua
saída, o que não acontecerá mais.
Com as excelentes atuações na
Copa, Rivaldo conseguiu reverter
a antipatia dos torcedores brasileiros. Em novembro de 2000,
ameaçara deixar a seleção após ter
sido hostilizado com palavrões
pela torcida paulista durante a vitória da seleção contra a Colômbia, por 1 a 0, no Morumbi.
Mais novo e menos conhecido
que os seus companheiros de setor, o meia-atacante Ronaldinho,
22, ganhou fama internacional no
Mundial. A sua melhor partida na
Copa acabou sendo a que foi expulso: a vitória, de virada, contra a
Inglaterra, por 2 a 1, em Shizuoka.
"Com certeza, este Mundial vai
marcar a minha vida para sempre. Será difícil jogar novamente
num ataque com jogadores com a
qualidade do Ronaldo e do Rivaldo", disse o caçula dos "erres".
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