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Treinador segue seu estilo na decisão
DOS ENVIADOS A YOKOHAMA
Luiz Felipe Scolari não mudou
o comportamento que o caracterizou durante a final da Copa do
Mundo. Do banco de reservas,
orientou o time aos berros, fez
gestos de reprovação, deu bronca
em seus comandados e até no árbitro italiano Pierluigi Collina.
Visivelmente nervoso, porém,
sentou e levantou do banco de reservas um pouco mais do que o
habitual. Foram oito vezes durante o jogo. Pouco conversou com
seus auxiliares Flávio Murtosa e
Antonio Lopes.
Quando deixava a cadeira, saía
para reclamar, sempre aos gritos.
No primeiro tempo, pediu punição ao atacante Klose após uma
falta em Cafu. No lance seguinte, o
alemão recebeu cartão amarelo
depois de fazer falta em Edmilson.
Insistentemente, pedia para o time pressionar a saída de bola adversária. Parecia prever que o primeiro gol sairia justamente assim,
numa roubada de bola de Ronaldo próximo da área alemã.
Na comemoração do gol, o gesto tradicional de Scolari, balançando fortemente os braços, foi
interrompido pelos reservas e outros membros da comissão técnica, que se amontoaram ao redor
do técnico para abraçá-lo.
E no segundo gol, se repetiu. Ao
final, Scolari abraçou e beijou, um
por um, os membros de sua comissão técnica e os jogadores.
O mesmo fez com o presidente
da CBF, Ricardo Teixeira. Depois,
deixou sua família comemorar o
pentacampeonato na Ásia.
(FV, FM, JAB, JCA, PC, RBU, RD E SR)
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